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saúde | ABERTURA

Tendências da Digitalização da Saúde para 2022


A PANDEMIA ESTÁ A ORIGINAR MUDANÇAS significativas no sector de saúde, acelerando, sobretudo, a sua transformação tecnológica. O movimento foi crescendo à medida que pacientes, financiadores e fornecedores procuraram novas maneiras de receber, fornecer e ser reembolsados pelos cuidados que recebem e prestam, motivados pelo confinamento provocado pela última pandemia. Isso criou novas oportunidades para os líderes empresariais procurarem e criarem inovações que diferenciem os seus negócios dos dos outros, o que levou, por consequência, ao crescimento da procura de financiamento para o investimento em saúde. De acordo com a Deloitte, o financiamento de risco para tecnologia no sector da saúde duplicou em 2020 e acelerou ainda mais em 2021. Para 2022, os investidores deverão ter em conta algumas tendências em perspetiva antes de tomarem as suas decisões:

O movimento para a nuvem deverá continuar

O sector da saúde está a usar cada vez mais ferramentas baseadas na nuvem. Nos últimos dois anos, a necessidade de aceder rapidamente a informações e o crescimento do atendimento virtual aos pacientes aceleraram ainda mais a mudança para a nuvem, tendência que se deverá manter em 2022.

Médicos e pacientes irão optar mais pelo atendimento virtual

Antes de 2020, as taxas de adoção à telemedicina eram baixas. Embora menos de 1% das consultas de pacientes tenham sido realizadas virtualmente em 2019, essa fatia cresceu para 38% no ano seguinte, o que representa uma mudança radical, que foi realizada a uma velocidade inédita no sector da saúde, de acordo com a McKinsey & Company. Para além de os pacientes adotarem estes encontros virtuais de forma crescente, as companhias de seguros também o estão a fazer. A ajudar ao crescimento desta tendência está a redução dos obstáculos legais ao uso da telemedicina pelos médicos.

As tecnologias de monitorização e gestão remota dos pacientes ganharão adeptos

De forma semelhante à trajetória da telemedicina, as tecnologias que permitem a monitorização remota da saúde do paciente e a gestão de cuidados permanentes estão a ganhar cada vez mais aceitação, incluindo os dispositivos que fornecem dados em tempo real sobre a pressão arterial, peso, níveis de oxigênio, atividade e outros sinais vitais, o que melhora a eficiência dos sistemas de saúde e gera melhores cuidados. Há novos fornecedores e novos dispositivos no mercado e deverá haver um aumento ainda maior da oferta durante este ano.

Mais oportunidades para ferramentas de realidade virtual e aumentada

Hoje, as ferramentas de realidade virtual e aumentada são usadas principalmente para tarefas como formação e treino de médicos e habilitação de procedimentos e cirurgias complexas em áreas remotas. Também são usadas em saúde comportamental, fisioterapia e terapia ocupacional, mas há uma oportunidade emergente para as aplicar de forma mais ampla.

A implementação de automação irá crescer e a inteligência artificial será prioritária

Machine learning, inteligência artificial (IA) e outros sistemas de automação já são utilizados em algumas especialidades. Há práticas de medicina interna, por exemplo, que usam IA para rastrear resultados de testes e procurar valores discrepantes. Estas tecnologias podem também ser usadas para fornecer insights clínicos que melhoram a fiabilidade dos resultados e contribuem para se poder mecanizar determinadas tarefas. E podem, entre outros, contribuir para agilizar operações de back-office, incluindo análises de sinistros e tarefas associadas, para além de recuperarem e fornecerem dados às companhias de seguros.