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especial e-commerce | casos de sucesso

Há lojas de rua disponíveis na casa de cada um

Luís Teodoro, administrador da SoftFinança

A SoftFinança desenvolveu recentemente dois projetos que permitem que as lojas de rua estejam disponíveis, em formato digital, para visita, avaliação de produtos e serviços e sua aquisição





O comércio tem vindo a reinventar-se ao longo dos anos e a adotar vários formatos. Face à nova realidade causada pelo impacto da Covid-19 na sociedade e na economia, o sector teve de se adaptar.

“O comércio eletrónico é, provavelmente, a plataforma mais acessível para a generalidade das empresas poderem aproximar-se dos clientes nos dias de hoje”, defende Luís Teodoro, administrador da SoftFinança, salientando que a postura dos consumidores em relação ao ato de compra tem estado a mudar.

Antes da situação atual, as pessoas já faziam prospeção de mercado usando os meios digitais, para reunirem mais e melhor conhecimento e informação sobre o que queriam comprar. Pesquisavam os fornecedores do mercado, avaliavam preços e condições da sua concorrência e verificavam quais eram os aspetos positivos e negativos dos produtos e serviços disponíveis no mercado. Por fim, liam os comentários de quem estava a fazer prospeção ou já tinha adquirido, para tomar a decisão final de compra.

Projetos integrados

Hoje em dia, numa altura em que o comércio eletrónico cresce como forma de comprar para empresas e consumidores finais, “os comerciantes terão de conseguir estabelecer e gerir, de forma coordenada, a maneira segura de os clientes pagarem e de entregarem aquilo que escolhem, para garantir um grau de satisfação igual ou superior aos formatos convencionais”, diz Luís Teodoro. A sua empresa nasceu ligada aos sistemas financeiros e os conhecimentos e capacidades que foi adquirindo ao longo de décadas permitem-lhe trabalhar com quase todos os sistemas de pagamentos nacionais e internacionais. “Fruto da sua implementação em vários clientes, de diversas áreas de negócio, fomos desenvolvendo um conjunto de competências que nos permitem hoje funcionar como integradores de soluções abrangentes nesta área”, conta o administrador. Cita como exemplo o desenvolvimento de dois projetos recentes, um ligado a farmácias e outro ao comércio de rua da Baixa de Lisboa.

O primeiro, desenvolvido para a ADDO Pharm, associação de farmácias portuguesa que integra mais de 200 estabelecimentos, começou no ano passado. Esta organização está atualmente empenhada “num processo muito forte de modernização e escolheu a SoftFinança para, entre outras, desenvolver uma solução de comércio eletrónico com funcionalidades que permitam manter a relação dos clientes com as farmácias que frequentam habitualmente numa plataforma digital”, explica. O projeto desenvolvido pela empresa para a Associação de Dinamização da Baixa Chiado (ADBC) é também um bom exemplo disso.

“A postura dos clientes em relação ao ato de compra está a mudar”

A organização integra lojas com porta aberta, situadas na zona da Baixa e do Chiado da capital. Como as suas associadas viram o seu negócio cair abruptamente, inicialmente por causa da situação de confinamento devido à pandemia, agora porque não há quase turistas na capital e os portugueses da Área Metropolitana têm evitado idas até à Baixa, era preciso encontrar uma solução. “A SoftFinança procurou, aqui, manter exatamente a mesma característica de proximidade e fidelização do cliente a cada loja”, explica Luís Teodoro. Para isso foi criada uma plataforma onde todos os estabelecimentos estão identificados pelo seu logótipo, o que permite a cada cliente entrar em cada um deles, ver o que tem na loja e comprar determinado produto. “Aqui a lógica é a mesma que se passa quando percorremos uma rua da Baixa e entramos na loja xis, aquela que gostamos porque tem as coisas que queremos e as suas pessoas são simpáticas”, diz o administrador. Tudo isto parece simples, mas envolve um desafio: encontrar a melhor maneira de expor, promover e divulgar os produtos.

Adesão elevada

A decisão, ou não, de compra nas plataformas digitais não envolve os atos de tocar, de sentir como uma camisola é macia, por exemplo, de provar para ver como assenta no tronco e fica, ou não, bem na nossa silhueta. É muito complicado transmitir este tipo de sensações aos clientes no mundo digital. Como explica Luís Teodoro, para isso “é preciso ser-se muito mais criativo, ir muito para lá do folheto explicativo, construindo boas histórias e argumentos e usando vídeos, por exemplo”.

Até agora, a adesão das lojas aos dois projetos tem sido elevada e o número de visitas aos estabelecimentos está a crescer e tem sido incrementada. Ao fim de quatro dias, mais de 60 lojas, de um universo total de 200, já estavam abertas na plataforma da Associação de Dinamização da Baixa Chiado. Hoje são mais de 100.

“A SoftFinança desenvolveu um conjunto de competências que lhe permitem hoje funcionar como integradora de soluções abrangentes para os clientes”

“A ADDO Pharm é um projeto mais abrangente e estrutural e mantém uma taxa de adesão um pouco mais baixa, mas igualmente expressiva e invulgar para projetos deste género”, revela o gestor, acrescentando ainda que projetos como estes permitem potenciar o crescimento das vendas das empresas, porque as lojas deixam de estar circunscritas apenas à sua área geográfica e “podem passar a endereçar serviços que não tinham hipóteses de o fazer até aqui”.

Experiência em integrações

“A seleção da SoftFinança deveu-se a quatro fatores. Um deles foi a sua experiência em integrações com diferentes intervenientes, já que, no nosso caso, são cinco a funcionar em simultâneo e em tempo real. Como estamos a tratar dados sensíveis de saúde, tivemos também em conta a sua experiência em segurança bancária, para além da sua capacidade de desenvolvimento de interfaces entre hardware e software e de entrega do projeto num curto espaço de tempo”, Marcos Crespo Marques CEO da ADDO Pharm.




Experiência em integrações

“Num momento crítico para o Comércio da Baixa/Chiado de Lisboa, que foi o da declaração do estado de emergência, a SoftFinança desenvolveu, para ADBP – Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, uma plataforma digital para alojar lojas online das diversas empresas que operam na zona da Baixa-Chiado, para prosseguirem a sua atividade mesmo com os seus estabelecimentos físicos encerrados. A plataforma baixachiadonline.com foi desenvolvida em tempo recorde, tendo iniciado a sua atividade no início de maio de 2020, com enorme sucesso. Hoje inclui mais de cem lojas virtuais e tem dezenas de milhar de visitantes por dia.” Vasco de Mello, Vice-Presidente da Direção da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina.