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especial e-commerce | casos de sucesso

As empresas têm de se preparar melhor

José Matos, CEO da CloudWorks

Quem já aposta no e-commerce deverá otimizar e automatizar processos, para minimizar os custos numa altura de clara redução do volume de negócios





A desenvolver software desde os 16 anos, José Matos, CEO da CloudWorks, acredita que o e-commerce terá um papel muito importante no período pós-pandemia. Este responsável diz que quem não deu ainda o passo nesse sentido terá de o fazer por uma questão de sobrevivência.

O e-commerce tem demonstrado ser uma solução para sustentar o negócio das empresas em tempos de crise como a provocada pela Covid-19. Qual será o seu papel num futuro pós-pandemia?

A pandemia veio acelerar a já crescente tendência de adesão ao e-commerce. Por força das circunstâncias, mesmo pessoas que nunca tinham recorrido às compras online fizeram-no pela primeira vez e quebraram a barreira de desconfiança que sempre existe na primeira transação. O e-commerce terá um papel muito importante no período pós-pandemia e será algo muito mais natural do que era para a generalidade da população. Por outro lado, as empresas terão de se preparar melhor. Quem ainda não deu o passo para o e-commerce terá de o fazer por uma questão de sobrevivência. Quem já deu, terá de otimizar e automatizar processos, de forma a minimizar os custos, numa altura de clara redução do volume de negócios.

O comércio eletrónico pode potenciar a inovação de marcas e empresas, contribuindo para melhorar a sustentabilidade dos negócios? De que forma?

Claro que sim. Por um lado, pela criação de novos canais de comunicação da marca e, por outro, pelo aumento significativo do alcance que se obtém usando uma solução de e-commerce. As empresas poderão ainda tirar partido de automatismos de marketing que apenas o e-commerce possibilita. Têm, como principais vantagens, a redução de tarefas repetitivas, a segmentação de clientes e a personalização de conteúdos. Como exemplos, posso referir os e-mails de boas-vindas a oferecer um desconto, a relembrar um evento ou o fim de uma campanha, a solicitar feedback acerca da última interação com a empresa, a anunciar novos produtos ou lançamentos.

Este tipo de automatismos contribui para a retenção de clientes, o aumento do volume de negócios e, consequentemente, para a sustentabilidade das empresas. Podemos ainda criar aplicações ligadas à plataforma de e-commerce de forma a estreitar ainda mais a comunicação com o cliente. Para além de poderem trabalhar em modo offline, permitem o envio de notificações, que são uma forma mais direta e eficaz de comunicação com o cliente.

Dada a crescente natureza transfronteiriça do comércio eletrónico, têm aumentado os problemas resultantes da fragmentação regulatória e das diferentes abordagens nacionais em relação à crise. De que forma é que o trabalho da CloudWorks pode contribuir para resolver este tipo de problemas nas empresas que operam no mercado?

O principal passo para combater a fragmentação regulatória foi dado com a introdução do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Veio facilitar muito o lançamento em novos mercados e nós temos todos os meios para acompanhar as empresas na sua correta implementação nos websites e plataformas de e-commerce.

O que é a CloudWorks?

José Matos criou a CloudWorks em 2014, empresa que tem hoje “uma equipa pequena, mas extremamente dinâmica”. Desenvolve projetos de software à medida, incluindo sistemas integrados de gestão empresarial (Enterprise Resource Planning - ERP) construídos de raiz e adaptados às características e necessidades dos clientes. “Este fato à medida permite enormes ganhos de produtividade às empresas, que justificam plenamente o investimento”, explica José Matos. A OnCloud, outro dos seus projetos, desenvolve soluções mais pequenas, como websites, lojas de comércio eletrónico e aplicações ligadas às plataformas de comércio eletrónico. “Temos também serviços de manutenção e otimização de websites e de conformidade com o RGPD”, diz ainda José Matos.