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Um novo conceito de formação superior em Portugal

Nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano, da Universidade de Évora, vai receber os primeiros alunos em setembro deste ano



A Universidade de Évora (UE) prepara-se para abrir a sua nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano, que funcionará em articulação com a Administração Regional de Saúde do Alentejo. O novo estabelecimento de ensino irá acolher os primeiros alunos a partir de setembro próximo e terá um modelo de formação transdisciplinar em dois formatos distintos, mas complementares. Um deles será mais tradicional e o outro terá cariz inovador, comprometido com a mudança e o desenvolvimento de competências coerentes com um modelo focado na saúde pública para uma população idosa.

Abordagem inovadora

“Chegou o momento de apresentar uma abordagem inovadora à formação na área da saúde”, defende Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora, acrescentando que a “UE, através da nova escola, assumirá um posicionamento relevante em relação à qualificação e desenvolvimento formativo dos profissionais e equipas que prestam cuidados a pessoas de mais idade na região do Alentejo, em particular nos contextos da saúde pública e da integração de cuidados centrada em cada pessoa”. A razão desta estratégia são as características sociais e demográficas alentejanas, sobretudo o envelhecimento populacional, numa zona interior extensa e muito dispersa, onde o isolamento é uma constante. Em face disso, será criado, em breve, um Centro Académico Clínico no Alentejo, estrutura integrada de assistência, ensino e investigação clínica que envolve diferentes entidades da saúde no Alentejo e institutos politécnicos. O seu objetivo será impulsionar a formação e investigação nas áreas clínicas associadas a problemas de comorbilidade, presentes na maioria dos idosos.

O doutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde e Bem-Estar, um mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas e uma pós-graduação em Epidemiologia ou a licenciatura em Saúde Digital são exemplos da restante formação que será ministrada na escola por um corpo docente multidisciplinar, constituído por cerca de 40 profissionais, na sua maioria ligados ao Centro de Investigação CHRC (Comprehensive Health Research Center) e a instituições de saúde regionais.

Resposta ao mercado

“Acreditamos que as propostas de cursos devem responder às necessidades do mercado nacional, ibérico e internacional, com especial destaque para os países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, diz Ana Costa Freitas, explicando que as organizações internacionais antecipam carências consideráveis de profissionais em quase todos os países. Segundo a reitora da Universidade de Évora, o objetivo da nova escola “é uma formação complementar, que prepare profissionais para intervir na medicina comunitária, pública e generalista”. Estará associada à inovação, “contribuindo para o desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico e de novos tratamentos, através de uma abordagem multidisciplinar, que contribua para o funcionamento interligado, moderno e eficiente do SNS”.