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transformação digital | casos de sucesso

“O digital é incontornável para a sobrevivência e o crescimento das empresas”

Luís Teodoro, administrador da SoftFinança

Mobilidade e omnicanalidade são elementos essenciais na estratégia de qualquer organização digitalmente orientada e garantem a prestação de um serviço mais completo e com melhores resultados na experiência oferecida ao cliente. Uma evolução natural dos modelos de negócio, que ainda conta com resistência à mudança em algumas organizações





D epois de dois anos de pandemia, o sector empresarial espera conseguir uma recuperação económica rápida, que beneficie os negócios e a economia, com a digitalização das empresas a ganhar relevo. Este período agilizou uma transformação digital, que, aos poucos, já estava em curso, para criar um novo paradigma em que a presença multicanal é crucial para a satisfação do cliente. “Da saúde à indústria, do turismo ao retalho, serviços financeiros, e mesmo em algumas áreas menos óbvias, como a energia, a transformação digital é agora uma realidade”, afirma Luís Teodoro, administrador da SoftFinança.

Aos poucos, e perante as exigências de um mercado em transformação e de um consumidor mais atento e exigente, muitas organizações tomaram consciência de que para digitalizar os seus negócios não bastava replicar a sua presença física no mundo digital. “Esta é uma transformação que implica criar novos processos de gestão e de funcionamento baseados nos benefícios que pode proporcionar, como ganhos de eficiência e outras melhorias face aos métodos e processos mais antigos”, explica Luís Teodoro. E por isso defende que investir nesta área traz sempre um retorno positivo às organizações e uma consequente maior facilidade de recuperação. Nesta perspetiva, “no conjunto do tecido empresarial, acaba por ser um motor de recuperação da economia”.

Ajudar a transformar os negócios

Para a SoftFinança, o tema da transformação digital não é novo e acompanha o crescimento da empresa desde a sua criação, há mais de três décadas. “Nascemos a pensar a transformação digital no sector financeiro há quase 32 anos”, recorda Luís Teodoro. No entanto, as soluções que oferece atualmente ao mercado são transversais aos vários sectores onde tem vindo a alargar a sua presença, apesar de direcionadas para tudo o que seja relação com o cliente. Ao longo do tempo, explica o administrador da SoftFinança, “as exigências do mercado mudaram e procurámos estar sempre na vanguarda da inovação com o desenvolvimento de soluções tecnológicas capazes de corresponder às novas necessidades dos clientes”.

Este posicionamento permitiu à empresa desenvolver e colocar no mercado algumas das mais avançadas apostas tecnológicas ao serviço dos clientes, desde soluções de meios de pagamento aos canais de comunicação digitais, o que contribuiu para a sua preparação e prontidão de resposta ao sector empresarial desde o primeiro momento da pandemia. A necessidade de transformação tornou-se urgente em todos as áreas, apesar do destaque que Luís Teodoro aponta ao sector da saúde. “Esta tem sido uma das áreas que mais evolução tem visto nos últimos anos e que mais alterações terá nos próximos, porque tem vindo a beneficiar muito da evolução das tecnologias da informação.” Aqui, a facilidade de utilização de equipamentos de monitorização, sobretudo com a ajuda do 5G, permitirá captar informações em tempo real e torná-las úteis mais rapidamente para formular diagnósticos e acompanhar a evolução clínica dos pacientes. Por exemplo, no que respeita a parâmetros de medição de colesterol, diabetes e outras medições diárias importantes para o bem-estar e a prevenção, a rapidez do 5G fará toda a diferença. “Na SoftFinança estamos a criar soluções para a captura e disponibilização desta informação integradas num universo de soluções mais vastas e orientadas aos novos princípios da prevenção e qualidade da saúde”, reforça o administrador.

Banca e retalho foram outros sectores com um nível de transformação muito relevante nos últimos dois anos. Na área financeira, por exemplo, ter uma plataforma ou aplicação que torne possível dar resposta às necessidades e questões de forma segura é uma exigência atual. “Nota-se um aumento da preocupação dos clientes e das organizações em relação à utilização dos seus dados online e à segurança e integridade dos mesmos”, salienta Luís Teodoro. Por isso acredita que ter parceiros tecnológicos qualificados, com experiência, que deem às organizações a garantia de que, além da performance, experiência de utilização e diferenciação, essas soluções são resilientes e seguras, é essencial para o tecido empresarial. “É fundamental garantir que são evitados incidentes que possam fragilizar a relação e lealdade com os clientes, bem como a sua satisfação em relação à organização, e é aqui que a SoftFinança se posiciona”, acrescenta.

Já no retalho, onde as compras online obrigaram a uma rápida transformação e resposta aos novos hábitos no dia a dia dos consumidores, muitas empresas que não tinham presença digital tiveram de adaptar-se para não perderem clientes e competitividade. Luís Teodoro recorda o projeto da Baixa Chiado, que, apoiado pela SoftFinança, permitiu que o retalho tradicional e convencional dessa zona tivesse à sua disposição uma plataforma digital de contacto com os seus clientes de forma remota.

No entanto, apesar da crescente adesão de consumidores ao online, ainda existe um número de fiéis clientes de lojas físicas, e estas também se modernizaram e optaram por algumas mudanças mais tecnológicas, que facilitam e melhoram o atendimento e a relação comprador/vendedor/marca. As possibilidades de apoio tecnológico ao negócio e promotoras da rapidez no processo de decisão do comprador são hoje várias, desde a existência de ecrãs como difusores e unificadores de informação, passando pela existência de controlo de clientes através da gestão de acolhimento dos mesmos por senhas ou aplicações móveis.

Uma evolução que não pode parar

Num mundo que não pára de se transformar, o grande desafio para as empresas, mesmo para aquelas que investiram em tecnologia e na transformação digital, será continuarem a investir e a dar continuidade a essa estratégia. “Têm que encarar esta nova realidade não como temporária, provocada por uma pandemia, mas sim como a realidade atual e futura”, alerta Luís Teodoro. Assim, na sua perspetiva, a prioridade das organizações deverá ser agora manter a sua estratégia e o contínuo investimento em soluções e tecnologias mais eficientes, mas que, ao mesmo tempo, promovam a agilidade das mesmas, de forma que, de um momento para o outro, e se necessário for, consigam adaptar-se e alterar a sua cadeia de valor. “Vivemos numa era em constante mutação, e o que é hoje uma verdade poderá não o ser amanhã, e a atividade das empresas tem que continuar”, aponta o administrador. Se assim não for, qualquer investimento que façam sem esta perspetiva de continuidade, eficiência e agilidade exigirá investimentos contínuos e sem retorno.

Por mais que algumas organizações ainda tenham uma certa relutância em relação a esta evolução, o responsável da SoftFinança alerta: “O digital é incontornável para a sua sobrevivência e crescimento no mercado.” Seja qual for o sector, adotar uma organização interna orientada ao digital é uma evolução natural dos atuais modelos de negócio, nos quais a mobilidade e a omnicanalidade são a garantia da prestação de um serviço mais completo e com melhores resultados na experiência proporcionada ao cliente, muito devido ao imediatismo, globalização e eficiência que o digital garante. Contudo, aponta Luís Teodoro, “ainda há um grande percurso pela frente nesta temática, provocado, em grande parte, pela resistência à mudança”. Apesar disso, acredita que as empresas estão cada vez mais bem preparadas para a sua atuação no mercado e, na sua maioria, têm vindo a investir na transformação digital das suas organizações.

Do lado da SoftFinança, os próximos anos serão de investimento nos sectores em que tem já projetos implementados, nomeadamente o financeiro, segurador, saúde e retalho. Em simultâneo, destaca Luís Teodoro, haverá uma aposta dinâmica de internacionalização. Antes da pandemia, a empresa tinha aberto um escritório do Senegal, e depois iniciou a operação na República Dominicana. A intenção passa por, como revela, “crescer e consolidar a nossa presença no mercado centro-africano de língua francesa e em toda a América Latina, o que nos permitirá alcançar os objetivos de crescimento que temos delineados”.