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transformação digital | opinião

Go digital or die

João Pina, partner e head of digital da Bring Global

A transformação digital é hoje uma questão de sobrevivência





A transformação digital começa pela análise e redesenho de todos os processos existentes numa organização, para reduzir os passos não informatizados. O objetivo é melhorar a experiência dos utilizadores e otimizar o valor gerado, sustentando-o em bases tecnológicas e metodologias à prova do futuro.

Então, quais são os motivos para a transformação digital ainda ser tão relevante, em particular para a banca? O primeiro é de índole geográfico-cultural. Basta pensar que, num mundo a duas velocidades, existem ainda muitos países a lutar para criar uma base digital sólida, principalmente em locais onde o contacto presencial continua a ser primordial. O segundo motivo é a dimensão. Apesar de as grandes organizações terem iniciado esta jornada há algum tempo, o mesmo não acontece com um vasto número de instituições, como os bancos tier 2+. A segmentação vem a seguir.

Em Portugal e noutros países com uma banca mais avançada tecnologicamente, já muito foi feito, principalmente no retalho. No entanto, ainda há muito a fazer nos segmentos PME e corporativo para garantir uma experiência uniforme em todas as plataformas. O quarto motivo é a globalização. Com o “novo normal” e a possibilidade de novas diásporas, é necessário agilizar e adaptar os pagamentos e transações convencionais ao novo mundo digital.

Por fim, não podemos esquecer as vendas digitais, já que, tipicamente, a transformação começa pelo homebanking. Só depois se abre caminho à digitalização mais complexa, que permite maior retorno do investimento, nomeadamente onboarding (i. e., captação de novos utilizadores) ou origination, o processo para venda de novos produtos.

Recentemente, fruto de uma transformação digital no Médio Oriente, um dos nossos clientes lançou uma solução completa omnicanal de banca de retalho com origination de cartões e empréstimos, reduzindo para cinco minutos o onboarding digital e diminuindo, simultaneamente, para metade os passos do processo. Esta solução compete, ao nível de rapidez e experiência de utilização, com as principais referências mundiais, e permitiu a este banco redefinir-se e reforçar a sua posição como líder de mercado.

Tal como numa orquestra sinfónica, a complexidade de uma transformação digital passa pela coordenação de todas as partes envolvidas e integração das diferentes entidades, como as fintechs, enquanto instrumentos de sucesso. Empresas como a Bring são os maestros destas transformações, que se convertem, no final, em verdadeiras sinfonias de sucesso.

O que é a Bring Global?

A Bring Global é uma empresa de génese portuguesa especializada em apoiar as jornadas de transformação digital de empresas do sector financeiro. Está ativa em mais de 30 países e tem atualmente mais de 300 colaboradores. Nos últimos anos participou em dezenas de programas um pouco por todo o mundo, focando-se:

– No omnicanal digital. O desenvolvimento do interface, ou a face visível para os utilizadores, é crucial, porque esta deve ser atraente, apelativa e fácil de usar em todos os canais de interação;

– Na integração. No meio deve estar a virtude. É aqui que tudo se vai interligar. Uma boa camada de middleware retira complexidade e alimenta todas as partes da solução de forma rápida e eficaz, com tudo aquilo que é necessário para repercutir devidamente;

– Em analytics. Os preciosos dados, usados de forma inteligente, irão ajudar a uma hiperpersonalização da experiência e apoiar a tomada de melhores decisões.