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Região Centro | opinião

ABMG é uma referência na região centro

Nuno Campilho, diretor-geral da Águas do Baixo Mondego e Gândara

Empresa representa um novo paradigma de gestão do abastecimento de água e do saneamento de águas residuais





A ABMG, Águas do Baixo Mondego e Gândara, E.I.M., S.A., representa um novo paradigma de gestão do abastecimento de água e do saneamento de águas residuais, por resultar da agregação dos serviços municipais das Câmaras de Mira, Montemor-o-Velho e Soure. É também uma referência na região Centro pela assunção de responsabilidades concertadas na prestação de um serviço essencial à população, que tem vindo a consolidar-se com base numa postura responsável, presente e rigorosa.

A gestão do abastecimento de água e do saneamento de águas residuais só adquiriu a importância devida quando se tornou numa das prioridades do Estado e passou a ser uma política pública de impacto nacional, sem prejuízo de ter sido, sobretudo desde há 30 anos, importante ao nível local.

Mas são raras as implementações onde esta gestão fosse core nas autarquias, já que as prioridades foram sendo outras, incidindo sobretudo na qualificação urbana, na gestão do território, no desenvolvimento económico, na habitação, na área social, no desporto, na ação escolar e até na proteção civil. Por tudo isso, este serviço nunca foi devidamente profissionalizado e desenvolvido com base em princípios de gestão, que hoje, para além de serem uma realidade, são cada vez mais comuns e percetíveis para a população em geral.

Não deixa de ser curioso como todas as prioridades elencadas, configuradas como principal foco de atuação das autarquias, têm uma relação direta, ou indireta, com o saneamento básico, de uma forma geral, para além do abastecimento de água de qualidade. Quando se abordam estas temáticas, está a falar-se de qualidade de vida urbana. E esta não existe sem desenvolvimento sustentável, o que implica, como se sabe, a disponibilidade de água com qualidade, sem interrupções e variações de pressão e a existência de sistemas de recolha e encaminhamento para tratamento das águas residuais.

Este novo paradigma de gestão, do qual a ABGM se orgulha de fazer parte, vem trilhando o seu caminho. Hoje já não é assim tão extraordinário assistir ao desenvolvimento de modelos de gestão similares ao nosso, que visam criar economias de escala, de entre outras vantagens que podem ser associadas a este modelo. Jamais seríamos bem-sucedidos se não tivéssemos a noção das dificuldades e uma visão, embora geral, bastante próxima daquilo que era a realidade de gestão das autarquias. Enfrentando inevitáveis dificuldades, devidas, em parte, à nossa equipa de gestão administrativa e operacional ser jovem e constituída por early adopters, deitámos mãos à obra, transformando os desafios em oportunidades e construindo e consolidando um serviço de referência para a região que se torne num motivo de orgulho para todos, sobretudo para aqueles que servimos, os nossos clientes e utilizadores. É o mínimo que nos é exigido para reconhecer e engrandecer o ato de coragem dos presidentes das Câmaras de Mira, Montemor-o-Velho e Soure, que tiveram a ousadia e a visão de concretizar esta agregação.