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Ford Trucks apostada na transição energética

A transição energética é um dos temas na agenda da Ford Trucks. A empresa de veículos pesados de mercadorias quer chegar a 2030 com 50% de veículos carbono zero.





Presente no mercado português desde 2019, a Ford Trucks Portugal é a terceira marca de veículos pesados de mercadorias mais vendida no país, de acordo com os dados de 2022 da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). No ano passado fechou a atividade com 64 milhões de euros e para o ano a previsão é de chegar aos 80 milhões.

Atualmente conta já com mais de 1250 viaturas na estrada, disponibilizando aos seus clientes sete pontos de assistência, localizados concretamente em Alverca do Ribatejo, Albergaria-a-Velha, Loulé, Meirinhas, Vilar do Pinheiro, Viseu e Braga. Ainda este ano também o Funchal, na Madeira, receberá um ponto de assistência Ford Trucks.

Com uma equipa de 49 colaboradores, a Ford Trucks tem nos profissionais que fazem a empresa um dos pilares-base de atuação, pois defende que todo o sucesso se deve às pessoas, estejam elas na fábrica ou na receção de uma oficina. Aliás, a sua política de recursos humanos está desenhada em quatro eixos fundamentais: atrair, formar, progredir e reter. Estas são as bases para uma estratégia de gestão que quer atrair e reter, dando-lhes as condições certas, os melhores profissionais.

Empenhada em adotar os melhores procedimentos empresariais, a Ford Trucks tem vindo também a pôr em prática a sua estratégia para a transição energética. A empresa, que tem como meta chegar a 2030 com 50% de veículos carbono zero, o que passa pelo recurso ao hidrogénio e a baterias, alcançando os 100% em 2040, apresentou o protótipo do E-Truck Ford Trucks, que planeia começar a comercializar em 2024. Trata-se do primeiro camião elétrico da marca e distingue-se por características como uma autonomia até 300 km, a configuração de eixos 4x2 e 6x2, a velocidade de carregamento em 75 minutos, a capacidade de bateria de 392 kWh e o sistema Connectruck.

De acordo com Bruno Oliveira, CEO da Ford Trucks Portugal, esta primeira versão foi desenvolvida para o short mile, ou seja, para funcionar em espaços citadinos. O primeiro protótipo do E-Truck está adaptado com uma caixa de recolha de resíduos para sólidos urbanos.

Ainda segundo o CEO da empresa, a visão para a transição energética da Ford Trucks passa pelo hidrogénio e pelas baterias, nomeadamente as fuel cells e o hidrogénio com motores térmicos. “No entanto, até chegarmos a esse nível de disponibilidade tecnológica, existem vários pequenos passos que podem ser dados sempre no âmbito de aumentar a eficiência energética do transporte e, por sua vez, reduzir a pegada carbónica”, salientou.

O investimento na regulamentação Euro 7, infraestruturas que acompanhem a tecnologia dos equipamentos, não só físicas, como ao nível do sistema de financiamento, são alguns dos constrangimentos neste processo. “Se uma viatura de carbono neutro tiver um custo de aquisição quatro ou cinco vezes superior ao de uma viatura convencional de um motor térmico, quer dizer que os bancos têm de estar preparados para esse crescimento”, alertou Bruno Oliveira. O responsável advertiu ainda para o impacto que o encargo financeiro da transição energética vai ter junto do cliente final: “Isto vai chegar a todos nós, a não ser que existam incentivos a esta transição energética de forma a minimizar o impacto do aumento dos custos. Julgo que todos estão conscientes de que o custo de transporte por tonelada vai aumentar.”