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advogados | entrevista

ROOX aposta em tornar as sociedades de advogados mais seguras e inovadoras

Hugo Farinha, COO da ROOX

Levar a inovação tecnológica ao sector da advocacia, dotando as organizações de capacidade para usarem e adaptarem-se ao que a tecnologia tem para oferecer, é o propósito da ROOX. A consultora também aposta na segurança de informação como uma componente fundamental da sua oferta.





Em que consiste exatamente a vossa solução?

A ROOX é uma consultora tecnológica dedicada à área jurídica e do Direito com um posicionamento de oferta global para o sector. Possuímos equipas pluridisciplinares tanto na componente de I&D, em desenvolvimentos à medida ou de produtos, mas fazemos também consultoria, implementação, integração e suporte a diversas outras soluções de fabricantes internacionais líderes de mercado. Para além disso, possuímos uma área muito robusta de managed services, suporte e outsourcing, que permite aos clientes encontrar a resposta às suas necessidades numa única empresa.

Quais as soluções que se têm destacado mais na vossa oferta?

Constatamos que as sociedades de advogados em Portugal estão em linha com as tendências das congéneres internacionais, apostando cada vez mais na tecnologia como um meio para os advogados fazerem um trabalho de maior valor acrescentado, através da eliminação de tarefas repetitivas, automação, normalização, mas também através de maior capacidade de pesquisa, indexação, catalogação, em grande medida potenciada por algoritmos de IA.

A nossa oferta acompanha estas tendências, quer seja com a equipa de I&D ou produtos terceiros. No entanto, o nosso destaque vai para a componente de segurança de informação, uma vez que consideramos que no contexto em que nos encontramos esta é uma preocupação que acompanha qualquer dos nossos produtos e serviços. Há dois anos fomos certificados pela norma ISO 27001, sendo uma das 120 entidades em Portugal certificadas e com consultores certificados em CISM.

Atualmente, apoiamos cada vez mais clientes, quer seja nas suas escolhas tecnológicas, quer nas adaptações processuais que respondem a este standard, mesmo que a sua ambição não seja fazer uma certificação formal. Destaco também a formação contínua no âmbito da sensibilização de cibersegurança e a simulação de ataques para treino evolutivo dos colaboradores.

Qual a proposta de valor que podem aportar ao sector da advocacia?

O sector da advocacia possui uma identidade muito própria, pelas suas particularidades culturais, processuais e de serviço, na qual as tecnológicas assumem um papel preponderante. Através da experiência que acumulamos há décadas em Portugal, à qual se soma o trabalho com os nossos parceiros internacionais, acreditamos que somos a empresa que dá a melhor garantia de sucesso em projetos e serviços tecnológicos para o sector.

Na sua ótica, o que é que a tecnologia pode fazer pela advocacia nacional?

Pensamos que até hoje o principal foco das tecnologias nas sociedades de advogados tem sido virado para o interior, ou seja, como podem ser mais produtivas e rentáveis, como podem partilhar mais informação ou serem mais seguras, com alguma preocupação de segmentação e posicionamento nas áreas de marketing. Embora a diferentes ritmos, este é um caminho que tem sido percorrido por todos, mas que será sempre um processo de melhoria contínua. Acreditamos, no entanto, que a transformação digital das sociedades num futuro próximo passará pela disponibilização da digitalização para os seus clientes finais, proporcionando um novo nível de interação com o mercado já existente ou mesmo criando novos mercados para os que precisam de produtos e serviços mais ágeis e padronizados.

O que falta fazer para que a inovação tecnológica chegue mais e melhor a este sector de atividade?

O sucesso de qualquer inovação tecnológica numa organização está sempre dependente do trinómio tecnologia, processos e pessoas. Assistimos cada vez mais a sociedades de advogados que desenvolvem estruturas organizacionais de suporte para responder a uma cada vez mais rápida necessidade de adoção tecnológica e consequentes adaptações processuais.

Acreditamos que esse é o caminho para que a inovação tecnológica no sector da advocacia tenha sucesso, dotando a organização de capacidade para usar e se adaptar ao que a tecnologia tem para oferecer.