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formação de executivos | ENTREVISTA

“O nosso mindset é muito assente em hands-on”

João Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education

“O grande objetivo é termos no nosso universo de programas mais extensos 50% de alunos internacionais no fecho de 2024”, revela João Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education





O Iscte Executive Education tem estado muito ativo em termos internacionais. Há algum objetivo específico?

Sim, claro. Quando há quatro anos formulámos a nossa estratégia, definimos três pilares essenciais: 1) internacionalizar, 2) abrir mais produtos e formatos em open enrollment e 3) apostar em corporate. Tanto o segundo como o terceiro pilar se pretendem também em termos internacionais. Objetivo? O grande objetivo é termos no nosso universo de programas mais extensos 50% de alunos internacionais no fecho de 2024. Não importa se é um objetivo estranho à típica formação de executivos, foi e é o caminho definido e tem vindo a ser cumprido. Demora tempo, mas é o caminho. E os resultados estão à vista e começam a aparecer: combinadamente, somos a escola portuguesa mais bem posicionada nestes dois critérios: número de alunos internacionais e diversidade de proveniências. Como mais bem posicionada? Nos rankings 2023 do Financial Times que acabam de sair.

Mas isso invalida o mercado nacional, ou melhor, é um abandono do nosso mercado?

Claro que não. O mercado nacional sairá tanto mais rico quanto mais exposto estiver a um corpo docente cada vez mais internacional. É, portanto, precisamente o contrário. O mercado nacional começa a olhar para nós como trazendo multiculturalidade e uma visão global do mundo, a que juntamos o saber fazer, saber estar e ser. Sempre muito orientados à prática. Mas é um long shot, sem dúvida. Os primeiros resultados vieram agora do Financial Times. Continuaremos a trabalhar para chegar mais longe em internacional.

Como está a correr o trabalho com as empresas que estão em Portugal?

Felizmente, bem. Nos programas que temos entregado as empresas estão satisfeitas. Avaliamos o impacto imediato e quando a empresa o pretende a médio prazo e os resultados são bons. Muito bons. E como clientes satisfeitos repetem, temos repetido muitos programas – similares ou diferentes – para clientes que acreditam e apostam em nós. Isto mesmo é também visível nos rankings do Financial Times: a formação de executivos que mais cresceu em corporate em Portugal e o 5.º maior crescimento do mundo.

E o open enrollment? Corre bem ou sofre dos efeitos da inflação?

Nas contas globais sofre sempre alguma coisa. Agora o open enrollment em Portugal é cada vez mais feito à base de inscrição de última hora. No mercado internacional as pessoas planificam mais e começam muito antes a entrar no processo. Há também, como é óbvio, as questões dos vistos de estudante para Portugal. Mas não é apenas por isso. É porque há mais planeamento nas suas vidas. Mas há também resultados reveladores, pois em open estamos no ranking do Financial Times, mas o mais crítico para nós era estar lá com a melhor classificação portuguesa combinada em termos internacionais. E isso conseguimos.

Algumas novidades próximas?

Sem dúvida, pois escola que não inove está fora da corrida. Vamos ter novas pós-graduações em mercados financeiros, em vendas, em desenvolvimento pessoal e profissional, e, como não podia deixar de ser, em open IA. Ou melhor, em inteligência artificial usada em várias dimensões e áreas da empresa através de plataformas abertas.

Porque considera que têm uma proposta de valor diferente dos concorrentes?

Devo lembrar que o nosso mindset é muito assente em hands-on, saber fazer. Foi por onde começámos e é onde queremos estar. A isso somamos o saber ser e o saber estar. Se intersetarmos este pensamento com o que vem da nossa estratégia, depressa temos um posicionamento claro: internacionalizar, lançar novos produtos e oferta, apostar em corporate solutions. Tudo em modo aplicacional, mas procurando sempre outras geografias de forma absolutamente ativa e conversora.