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formação de executivos | opinião

Investir em capital humano 5.0: uma necessidade estratégica

Elvira Vieira, diretora-geral do ISAG – European Business School

O conceito lifelong learning e formação executiva são indissociáveis numa época como a atual, em que aprender e estar atualizado são fundamentais para gestores e líderes empresariais que querem fazer a diferença num mercado marcado pela competitividade e no qual aprendizagem é sobrevivência.





O s ziguezagues macroeconómicos têm sido, sobretudo no período pós-covid, bastante difíceis de prever, colocando sob permanente stresse o comportamento estratégico dos agentes económicos, sobretudo do tecido empresarial. Um período de grande exigência como o atual requer grande capacidade de adaptação e resiliência, tanto para quem lidera as empresas como para quem é chamado a “vestir a camisola” no processo executivo. A qualidade do capital humano é, como tal, um aspeto-chave para potenciar a sustentabilidade organizacional, sendo essencial que este tenha competências atuais num contexto cada vez mais digital, incerto e desafiante.

A alteração de comportamentos no seio das organizações, impulsionada pela evolução tecnológica e pela inteligência artificial, possibilita maior eficiência e produtividade, mas é necessário estarmos preparados e informados para podermos utilizar a tecnologia de forma ética e responsável. Esta preparação deve passar pela obtenção/atualização dos conhecimentos técnicos, mas também pelo desenvolvimento das soft skills, como, por exemplo, a liderança, a criatividade, a comunicação e a cooperação. Desta forma teremos todas as ferramentas para promover uma cultura organizacional assente no positivismo e com foco num ambiente de trabalho saudável e feliz.

Importa salientar que os líderes das organizações são fundamentais neste processo de capacitação, porque são o “guia” que orienta o caminho e têm que saber comunicar com consciência para obterem os melhores resultados. Ao mesmo tempo, têm que ter a capacidade de “pensar fora da caixa” para impulsionarem o processo de mudança e encontrarem soluções inovadoras para os constantes desafios com que se deparam. As organizações que investem na formação contínua dos seus colaboradores promovem a sua motivação e valorização e um clima organizacional mais saudável, produtivo e feliz.