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Formação executiva marca pontos no mercado de trabalho

O mundo da liderança empresarial está mais complexo, global e incerto e, talvez por isso, a formação avançada de executivos pode ser uma peça fulcral na competitividade nacional. As business school não deixam os seus créditos em mãos alheias e apostam no conhecimento e na inovação da formação que disponibilizam, cada vez mais valorizada no mundo dos negócios





A evolução do universo empresarial, as exigências e dificuldades que gestores e empresas enfrentam na atualidade, nos últimos meses potenciadas pela pandemia provocada pelo Covid-19, fazem da formação executiva e da educação em negócios ferramentas cruciais para quem quer ser bem-sucedido. Aliás, no contexto competitivo que se vive hoje, apostar neste nível de formação é uma forma do gestor criar valor para si e para a realidade empresarial em que se insere, marcando a diferença entre os seus pares.

Normalmente desenhadas para profissionais já com uma carreira de alguns anos, desde empresários, a gestores ou quadros de empresas, a formação executiva responde a todos aqueles que ou pretendem atualizar-se em termos de conhecimentos, competências e ferramentas de gestão ou que, muitas vezes, querem reinventar-se nas suas skills profissionais e partilharem experiências de negócios.

Os executivos procuram, assim, consolidar as suas competências e as business schools respondem à procura e necessidades destes, e das suas empresas, com propostas formativas que vão de formações customizadas e personalizadas, mais vocacionadas para empresas, a formações abertas, procurando valorizar metodologias pedagógicas inovadoras e com impacto na vida profissional dos alunos.

Formação à medida

A maioria das business school oferece dois tipos de formação executiva, os chamados programas de formação aberta e os programas customizados ou para empresas, quase sempre com abordagens integradas, multifuncionais e multidisciplinares, focando não só o desenvolvimento empresarial, mas também o desenvolvimento pessoal e de liderança dos executivos ou empresários envolvidos. Ou seja, preparar pessoas e empresas para os novos desafios do mundo dos negócios.

No caso dos programas customizados, e como cada negócio tem as suas particularidades, trata-se de adaptar o conteúdo programático da formação aos problemas reais, especificidades e objetivos da empresa e dos seus quadros e colaboradores, capacitando-os para se tornarem profissionais mais completos. É por isso, que os programas são fruto da articulação entre a business school e a empresa /organização, uma parceria entre conhecimento académico e experiência de gestão que permite aprimorar programas, em termos de conteúdo, duração e funcionamento, por exemplo, que contribuam para potenciar o desenvolvimento e a performance da empresa e dos seus quadros.

Pandemia acelera mudanças

Os últimos meses foram atípicos em muitas áreas da vida e a educação de negócios também não escapou ao fenómeno. Subitamente, a pandemia empurrou as business schools para a urgência da adaptação de modelos formativos que, além de terem de estar ainda mais alinhados com as necessidades dos alunos, sejam eles empresários, dirigentes e ou quadros, também tiveram de responder às tendências e exigências do formato cada vez mais digital. Para muitas escolas esta acabou também por ser uma oportunidade para avançar com a modernização de modelos.

O conceito de aprendizagem ao longo da vida domina cada vez mais a mentalidade das empresas e dos seus gestores, o que também parece ter potenciado a procura de business schools com este tipo de oferta formativa.

Por outro lado, muitas vezes quando os executivos/gestores se encontram num turning point, a formação executiva também pode ser a chave para a mudança, porque através dela podem reinventar-se e descobrir novas capacidades e potencialidades profissionais.

Online versus presencial

Sem deixar para trás o ensino presencial, a formação online conquistou abruptamente um lugar de destaque inesperado, pelo menos em tão curto espaço de tempo. Nos últimos meses, as business schools, mesmo aquelas que já tinham o online no seu modelo pedagógico, viram-se confrontadas com a necessidade de acelerar a transição digital, e adotar novos modelos de formação online por forma a assegurarem a continuidade dos cursos e o acompanhamento dos seus alunos.

Mas será que a modalidade 100% online, imposta pela pandemia, veio para ficar? Apesar das muitas vantagens que lhe são associadas, parece que não, pelo menos na ótica de alguns profissionais do setor. Ainda recentemente numa entrevista à Exame (ver aqui) Andrew Main Wilson, Chief Executive da AMBA & BGA, associação internacional responsável pela acreditação de Masters in Business Administration (MBA) em universidades e business schools em todo o mundo, onde também se inclui Portugal, lembrava que “o coronavírus subitamente forçou a maioria das universidades e business schools do mundo a mudar para um ensino 100% online”.

Contudo, na opinião deste profissional “esta mudança dramática diminuirá assim que uma vacina seja desenvolvida com sucesso e a maioria da população mundial impactada pelo coronavírus fique inoculada”. Lembra, contudo, que “nos últimos cinco anos, a maioria das melhores business schools do mundo evoluiu os seus programas 100% presenciais no campus para programas mistos, que conjugam o ensino cara a cara com o ensino online”. Aliás, Andrew Main Wilson acredita que o futuro do MBA, por exemplo, estará no domínio da aprendizagem mista, obtendo a mistura ideal entre o “cara a cara” e a discussão em sala de aula com um ensino online forte e conveniente”.

Escolas nacionais ganham espaço na cena internacional

As business schools portuguesas têm vindo a conquistar o seu lugar no panorama internacional como atestam os rankings internacionais ao longo dos últimos anos. É o caso dos Rankings do Financial Times, concretamente nos que concernem à (os alusivos) Formação Executiva. Os de 2020 foram revelados em maio e têm a particularidade, à semelhança de anos anteriores, de incluir instituições portuguesas (ver quadros).

No primeiro caso, o ranking customizado (formação adaptada às necessidades de uma empresa), envolveu um total de 75 business schools mundiais, e no segundo, o ranking de formação executiva aberta, considerou 85 escolas. Em qualquer deles, a presença nacional faz-se representar pela Católica Lisbon School of Business and Economics (CLSBE), pela Nova School of Business and Economics e pela Porto Business School.