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especial transformação digital | casos de sucesso

A digitalização é um fator diferenciador

Nuno Ferreira, Pedro Ramos e Simão Silva, a equipa de gestão da RXF

Pedro Miguel Ramos, fundador e CEO da RXF, salienta que a digitalização será essencial para responder aos requisitos da maioria dos eventos no futuro pós-pandemia





E mpresa que trabalha fundamentalmente no setor dos eventos, onde opera na gestão, na produção técnica e no aluguer de equipamentos, a RXF está também ativa nas áreas de negócio da informática de sistemas e da produção de conteúdos multimédia.

Hoje, num mundo cada vez mais global e concorrencial, o sucesso de muitas empresas baseia-se na sua capacidade de inovar, para colocar produtos e serviços distintos no mercado que as diferenciem da concorrência. Mas também na sua qualidade e nos serviços pós-venda, na eficiência, capacidade de resposta às solicitações, necessidades e anseios dos clientes e outros. Em que é que se baseia a vossa diferença?

Na integração das nossas três competências: tecnologias de informação, audiovisual e produção de conteúdos. A forma como servem um objetivo comum é o nosso grande fator de diferenciação. A criatividade, a audácia técnica e um nível de serviço integrado são também as principais características da nossa assinatura.

“A criatividade, a audácia técnica e um nível de serviço integrado são características da nossa assinatura”

Qual a importância da digitalização para a sustentabilidade atual e futura do vosso negócio?

É de uma importância capital. Começámos como empresa prestadora de serviços informáticos e sempre mantivemos esta vertente ativa quando decidimos entrar no setor audiovisual. O complemento de TI na esfera dos eventos já era essencial, mas agora tornou-se obrigatório.

A digitalização era vista como um fator diferenciador em eventos de natureza mais fora da caixa. Neste momento, esse arrojo tecnológico tornou-se numa necessidade absolutamente basilar de subsistência do nosso mercado e, acima de tudo, numa solução integrante para dar resposta aos requisitos da grande maioria dos eventos futuros, mesmo após a normalização pós-pandemia.

O que é a RXF e quais as áreas onde está ativa?

A RXF é uma empresa que opera fundamentalmente no setor dos eventos, focada no mercado MICE (Meetings Incentives Conferences & Exhibitions), onde opera na gestão, na produção técnica e no aluguer de equipamentos. Simultaneamente, tem outras áreas de negócio, como a informática de sistemas e a produção de conteúdos multimédia. Recentemente criou a Até Que Enfim Produções, uma produtora exclusiva para ficção, e detém a Neew, New Edge Events & Weedings para o mercado non corporate.

“No mercado audiovisual e de produção de conteúdos servimos agências, organizadores de eventos, hotéis e indústria farmacêutica”

Quais os principais fatores que levaram uma empresa de TI a alargar a sua área de negócio até se transformar num grupo com uma oferta alargada ao nível do audiovisual?

Em primeiro lugar. a nossa bipolaridade, porque sempre trabalhámos nos dois setores. Mas também percebemos desde cedo que a informatização do mercado audiovisual estaria eminente e que era melhor ajustar o nosso background e agir proativamente para acompanhar essa evolução.

A primeira mudança decorreu na oferta de TI, através da migração de uma empresa apenas focada em sistemas e redes para incluir também o desenvolvimento de soluções web para eventos. Foi um desafio. Criámos inicialmente uma plataforma de slide desk online, o nosso datadesk, onde os congressistas/palestrantes podem entregar as suas comunicações. Mais tarde desenvolvemos uma plataforma de posters digitais e, mais recentemente, o desenho de várias soluções de plataformas de streaming, que estão ligadas, de forma transversal, aos nossos serviços de vídeo.

Quais os mercados onde o grupo e as suas empresas desenvolvem o seu trabalho e para que tipo de clientes?

No mercado audiovisual e de produção de conteúdos servimos fundamentalmente agências, organizadores de eventos, hotéis e indústria farmacêutica. Na TI e na CM (produção de conteúdos) os clientes são os mesmos quando os projetos têm alavanca no audiovisual. Já na consultoria e apoio informático de sistemas e redes focamos a oferta nas micro e pequenas empresas. Fora deste setor, a nossa produtora Até Que Enfim produziu uma série de ficção e um especial de Natal na SIC Radical o ano passado.

“Temos as equipas a trabalhar na preparação e no regresso dos congressos nacionais e internacionais”

Dado que uma das áreas da empresa está relacionada com a media, e em particular os eventos, qual foi o impacto da situação de confinamento motivada pela Covid-19 no vosso negócio? Quais as soluções que encontraram para se manterem ativos e o que esperam da evolução do negócio até ao final do ano?

O objetivo era atuar rapidamente. Percebemos muito cedo, ainda em fevereiro, que iríamos ter tempos desafiantes pela frente. O mês seguinte comprovou as previsões e não deveremos retomar a produção de eventos presenciais até ao final do ano. Por causa disso, disponibilizámos, no início de março, a nossa nova plataforma de streaming e, em maio, o nosso estúdio 1, para os clientes. Agora que já passaram alguns meses após o início da pandemia, podemos salientar que os indicadores têm sido bons, apesar dos condicionamentos. Temos pedidos de vários clientes novos, já produzimos várias transmissões a partir do nosso estúdio 1 e a plataforma de streaming tem sido o serviço mais solicitado.

Temos as equipas a trabalhar na preparação e no regresso dos congressos nacionais e internacionais, sempre na procura de desenvolver e melhorar soluções. Estou certo de que conseguiremos sair desta adversidade mais fortes e muito mais bem preparados para o futuro que a nossa área vai obrigatoriamente exigir.