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saúde | entrevista

Lundbeck assume como missão ajudar a recuperar a saúde mental

Sara Barros, country manager da Lundbeck

Com um know-how adquirido ao longo de 70 anos de experiência nas neurociências, a Lundbeck continua a inovar e a transformar-se tecnologicamente para fazer o que sabe melhor: cuidar da saúde mental e do cérebro. Sara Barros, country manager da farmacêutica, explica qual a missão da multinacional, que chegou a Portugal há 20 anos, e o papel que quer desempenhar na sociedade





Quais são atualmente os principais focos de atividade da Lundbeck?

Somos das únicas empresas farmacêuticas do mundo com foco exclusivo nas doenças neurológicas e psiquiátricas, diferenciando-nos pela especialização e pelo trabalho desenvolvido diariamente no sentido de compreendermos cada vez mais estas doenças e, assim, desenvolver as terapêuticas mais eficazes com um único objetivo: restaurar a saúde mental e do cérebro, para que cada pessoa possa estar no seu melhor. É para isso que trabalhamos diariamente, com a premissa de tratar e fazer a diferença na vida de quem sofre com estas patologias.

Assim, o nosso propósito centra-se na investigação e desenvolvimento de medicamentos revolucionários nestas áreas particulares da medicina. Como uma companhia baseada nas neurociências, as atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) são o nosso contributo mais importante para o compromisso assumido em recuperar a saúde mental e do cérebro, gerando muito valor acrescentado para a sociedade.

Qual a vossa relação com a tecnologia?

Dentro da área da saúde, a indústria farmacêutica é um motor de desenvolvimento e inovação. Na Lundbeck, a par com o know-how adquirido ao longo de 70 anos de experiência nas neurociências, as novas tecnologias permitiram que nos tornássemos numa das companhias farmacêuticas mais reconhecidas ao nível da vanguarda tecnológica. Um conhecimento adquirido que se reflete nas práticas que fomos implementando e renovando, mas também ao nível das necessidades terapêuticas adaptadas a cada patologia.

A par da inovação farmacológica, não ficamos indiferentes aos avanços tecnológicos. Assim, e baseados numa abordagem digital, avançámos na implementação de novas soluções no âmbito da informação em saúde, promovendo a transformação digital, o tratamento de dados, a sustentabilidade e uma maior proximidade da comunidade à inovação e aos benefícios que daí advêm.

A tecnologia tem-nos, por isso, permitido estar mais próximo de todos os stakeholders, fazer uma divulgação mais contígua das terapêuticas que investigamos e desenvolvemos e da sua proposta de valor.

Qual a área de atuação mais significativa da Lundbeck no mercado português?

É ao nível da disponibilização de tratamentos inovadores para uma das patologias mentais mais prevalentes, que é a depressão, e da forma como podemos ajudar e proporcionar uma melhor qualidade de vida a estes doentes. Segundo a OMS, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com este transtorno mental, e nesse âmbito temos desenvolvido soluções inovadoras e cada vez mais seguras, que fazem a diferença e que contribuem para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas.

A aposta que temos desenvolvido nesta área levou-nos ao lançamento de uma grande inovação terapêutica, o mais recente fármaco oral disponibilizado para a depressão, com um mecanismo de ação inovador e mais seguro. Este medicamento tem vindo a conquistar o mercado nacional desde o seu lançamento, há seis anos, uma vez que tem demonstrado excelentes resultados ao nível da sua eficácia, destacando-se as suas vantagens na recuperação da função cognitiva, na melhoria da funcionalidade, permitindo que muitas pessoas possam voltar a ser ativas e produtivas, ao mesmo tempo que tem demonstrado benefícios inequívocos ao nível da recuperação da energia e do raciocínio.

Marcamos a diferença em todos os que vivem com doenças psiquiátricas e neurológicas

Numa altura em que as questões da saúde mental estão na ordem do dia, qual o contributo da Lundbeck para minimizar este problema generalizado?

Em primeiro lugar, partimos sempre de um princípio fundamental: a preocupação com as pessoas e com o restabelecimento da sua saúde mental. É com base neste ponto que nos dedicamos à melhoria do acesso à saúde do cérebro.

Estamos, de facto, perante um problema que afeta milhares de pessoas e que é a principal causa de incapacidade em todo o mundo. Para além de desenvolvermos novos e melhorados tratamentos médicos, estamos empenhados em fazer a diferença na vida dos doentes, em aumentar o apoio às famílias e em criar uma aceitação social mais ampla destes doentes.

Lançámos a campanha Depressão sem Rodeios para a comunidade, uma iniciativa que tem como principais objetivos reduzir o estigma e a desvalorização associados à doença e alertar para a necessidade de procurar ajuda médica atempadamente. Neste âmbito, apresentámos recentemente uma nova fase da campanha que ficou marcada pelo lançamento do videocast Questionar É Elementar, um talk-show que será emitido quinzenalmente.

Enquanto multinacional farmacêutica, que desafios enfrentam atualmente?

Um dos maiores desafios tem sido, sem dúvida, o de garantir a melhoria da qualidade de vida dos doentes que sofrem de patologias psiquiátricas e neurológicas, para que estes não sejam afetados e possam ser mais ativos e consigam viver em pleno.

Para nós, os doentes não são apenas doentes são, antes de tudo, pessoas. Nesse sentido, estamos empenhados em auxiliar e fazer a diferença a quem sofre com estas doenças, nomeadamente através do desenvolvimento de novos e inovadores tratamentos e assegurar o seu financiamento público, para que fiquem efetivamente disponíveis para quem deles mais precisa.

Nos próximos anos, como esperam marcar a diferença no cenário nacional e internacional?

Trabalhamos para encontrar respostas para as questões ainda não resolvidas das neurociências, com o objetivo de compreender o que está na origem das doenças mentais e do cérebro, como elas progridem e o que podemos fazer para as prevenir ou resolver. Quem vive com estas doenças precisa de certezas por parte da comunidade científica para ter esperança na possibilidade de restaurar a sua saúde mental e do cérebro de forma a melhorar a sua qualidade de vida. Por exemplo, felizmente, hoje em dia já não encaramos da mesma forma um diagnóstico de esquizofrenia como no passado, em que as opções terapêuticas eram limitadas e com um perfil de efeitos adversos muito desfavorável.

À medida que cresce o número de pessoas que vivem com estas perturbações, a necessidade de alcançar novas gerações de avanços nunca foi tão urgente. Na Lundbeck marcamos a diferença ao continuar a investir na nossa própria investigação e a desenvolver compostos inovadores para milhões de pessoas com estas necessidades. Marcamos a diferença em todos os que vivem com doenças psiquiátricas e neurológicas. Só assim conseguimos marcar a diferença no mundo.

Quais a metas definidas pela empresa para este ano? Mais investigação? Mais investimento tecnológico...

Neste momento estamos a vivenciar um momento de grande crescimento, onde se incluem o lançamento de novos produtos para os quais temos grandes expectativas.

Alinhados desta forma, continuaremos a apostar na investigação, na inovação e na tecnologia como forma de evoluirmos mais, dia após dia. Iremos também continuar a dedicar-nos às neurociências e muito especificamente a áreas de nicho onde ainda há necessidades médicas não atendidas para conseguirmos chegar cada vez mais longe e a mais doentes e suas famílias.