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ISAG – European Business School

Haverá espaço para novos negócios?

Márcia Monteiro, coordenadora da licenciatura em Gestão de Empresas do ISAG - European Business School



Os quase 1,3 milhões de micro, pequenas e médias empresas existentes em Portugal (PORDATA, 2018) e o contexto socioeconómico desafiante devido à pandemia não estão a comprometer a capacidade empreendedora dos portugueses. O otimismo é também sentido além-fronteiras, com dados recentes do Salesforce SMB Trends Report a mostrar que, dos gestores de empresas em crescimento inquiridos, 72% estavam confiantes com o futuro dos seus negócios.

À margem dos desafios impostos pela Covid-19, estão a surgir, em vários sectores de atividade, novas ideias de negócio, que estão a revolucionar o tecido empresarial português. Os novos empreendedores, maioritariamente ligados à economia digital, parecem não temer as consequências da pandemia e procuram o seu lugar no mercado, renovando e diversificando produtos e serviços.

Para Márcia Monteiro, coordenadora da licenciatura em Gestão de Empresas do ISAG – European Business School, esta é uma tendência “que terá um importante impacto positivo na nossa economia, não apenas por se tratar de projetos inovadores e criativos, que abrem novos caminhos à internacionalização do ‘made in Portugal’, mas sobretudo porque se está a criar emprego e a reter talento no nosso país”. Acrescenta ainda que “é importante valorizarmos as PME portuguesas, visto que representam cerca de 99% do tecido empresarial português. Além disso, cerca de 66% participam em processos de inovação de produtos, serviços, organização e marketing, sendo este o valor mais elevado da Europa. Isto significa que Portugal tem a maior percentagem de PME a inovar na União Europeia e isso deve encorajar os portugueses a acreditarem na sua própria força”. Não obstante, esta nova vaga de negócios deve ter em consideração as importantes lições trazidas pela pandemia. De acordo com a docente, “para serem bem-sucedidos, estes recém-empresários devem ser capazes de antecipar e responder a cenários de crise através de uma maior e melhor preparação das suas equipas. A mudança vai manter-se e o que sabemos hoje pode perder validade amanhã, pelo que planear os nossos recursos técnicos e financeiros e capacitar os nossos recursos humanos tem de ser a prioridade”, alerta.