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tecnologia no centro da retoma | ABERTURA

Tecnologia é peça-chave nos negócios

É uma realidade incontornável, e quem resistir à digitalização do negócio corre o risco de, mais cedo ou mais tarde, perder o comboio da competitividade. Não importa a dimensão da empresa ou o sector em que atua





N os últimos anos, Portugal tem passado por um processo de modernização tecnológica em várias áreas da economia. Essa transformação tem sido uma peça-chave para a retoma económica do país após a crise financeira de 2008 e, mais recentemente, depois da crise gerada pela pandemia de covid-19. E, mesmo no contexto de incerteza que o país e o mundo atravessam, fruto da guerra na Ucrânia, do impacto da inflação no custo da generalidade dos produtos e matérias-primas e da subida abrupta dos preços da energia durante o último ano, são cada vez mais as empresas a percorrer o caminho da digitalização. Segundo a IDC, existe uma maior e mais ampla consciência de que através da tecnologia é possível melhorar processos nas organizações, e, consequentemente, reduzir custos. Em simultâneo, os gestores já perceberam que a tecnologia contribui igualmente para o aumento da produtividade e da competitividade dos seus negócios.

A tecnologia tem sido um dos principais pilares de crescimento económico, ajudando a impulsionar a produtividade, a competitividade e a inovação em várias áreas do país. Desde a digitalização das empresas até ao desenvolvimento de novas tecnologias e soluções, as ferramentas digitais têm-se revelado um fator crucial para o sucesso económico nacional. De acordo com o relatório Digital Economy and Society Index, da Comissão Europeia, Portugal registou um forte progresso na digitalização nos últimos anos, em particular na conectividade e na digitalização das empresas. No entanto, ainda há espaço para melhorias em áreas como a integração digital dos cidadãos e a transformação digital do sector público.

As ferramentas digitais são um fator crucial para o sucesso e para a competitividade das empresas em Portugal

Turismo e saúde em profunda transformação

Um dos sectores que mais tem beneficiado da tecnologia é o turismo. Portugal é conhecido pelas suas belas praias e paisagens, mas também tem muito mais para oferecer, incluindo a gastronomia, história e cultura. A digitalização de empresas turísticas, a implementação de sistemas de reservas online e o desenvolvimento de aplicações móveis para turistas são apenas alguns exemplos de como a tecnologia tem ajudado o sector a crescer.

Outra área que tem beneficiado da tecnologia é a da saúde. Apesar da reconhecida qualidade do sistema de saúde público nacional, persistem desafios a enfrentar, como o envelhecimento da população e a falta de recursos. A tecnologia tem ajudado a colmatar esses desafios, permitindo a implementação de soluções inovadoras, como o desenvolvimento de novos dispositivos médicos, a implementação de sistemas de telemedicina e a utilização de inteligência artificial para melhorar os diagnósticos e tratamentos. A primeira cirurgia robótica, com médicos em diferentes localizações conectadas pela tecnologia 5G, foi um sucesso, e já existem braços robóticos em três hospitais públicos. Parece um número irrisório, mas, como disse recentemente o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, têm um enorme impacto no dia a dia das cirurgias. Além disso, a tecnologia tem também permitido que muitas empresas portuguesas se expandam para mercados internacionais. Através da utilização de plataformas de comércio eletrónico e de sistemas de gestão de negócios, podem facilmente vender os seus produtos e serviços em todo o mundo, aumentando as suas receitas e a sua competitividade. Em 2020, Portugal registou um aumento de 19% nas exportações de bens e serviços digitais, atingindo um valor de 5,5 mil milhões de euros, o que representa cerca de 3% do PIB, e este número tende a crescer anualmente à medida que cada vez mais empresas avançam no seu projeto de transformação digital.

Em 2020, Portugal registou um aumento de 19% nas exportações de bens e serviços digitais, uma receita que representa 3% do PIB

Em resumo, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na retoma económica do nosso país. A sua utilização tem permitido a modernização de vários sectores da economia, impulsionando a produtividade, a competitividade e a inovação. De acordo com um estudo da McKinsey, a adoção de tecnologias digitais em Portugal poderá aumentar a produtividade em 10% a 30% em vários sectores, incluindo a saúde, o turismo e a indústria.

À medida que o país continua a crescer e a desenvolver-se, a tecnologia continuará a ser uma peça-chave para o seu sucesso económico, e o futuro da economia portuguesa estará cada vez mais ligado à tecnologia. A transformação digital será crucial para a competitividade das empresas portuguesas nos mercados globais, bem como para o desenvolvimento de novos negócios e soluções. A inteligência artificial, a internet das coisas e a cloud são algumas das tecnologias que poderão ter um grande impacto na economia nacional nos próximos anos.

O impacto da Inteligência Artificial

Segundo dados do benchmarking de inteligência empresarial (EI) da IDC, quanto mais maduro é este indicador de inteligência empresarial, melhor o desempenho das empresas. De acordo com a mesma fonte, os melhores desempenhos em inteligência empresarial têm quase três vezes mais probabilidades de crescimento e 3,6 vezes mais quando falamos do time-to-market de produtos e serviços. Por outro lado, a pesquisa revela que quanto mais as organizações investem em inteligência empresarial, mais inovadoras, ágeis e resilientes serão. Em jeito de recomendação, a consultora aponta algumas tendências que terão impacto nas organizações e no mercado através da inteligência empresarial:

• Até 2024, as organizações com maior inteligência empresarial terão cerca de cinco vezes maior rapidez de reação e maior capacidade de tirar partido de oportunidades de negócio.

• No final de 2025, os líderes do G20 investirão 40% mais em inteligência empresarial e de mercado como forma de contrariar a recessão.

• Em pouco mais de um ano, 30% das empresas que utilizam tecnologias de videovigilância estarão também a utilizar a análise de dados de vídeo para apoiar a tomada de decisões operacionais que exijam maior supervisão.

• Até 2024, 80% das empresas do G20 aumentarão o investimento em inteligência sobre ameaças/oportunidades para operações locais colocadas por ameaças externas, tais como ruturas das cadeias de fornecimento.

• 30% das organizações do G20 não conseguirão atingir os seus objetivos de inteligência empresarial até 2026 porque não centraram os seus esforços para desenvolver uma cultura de dados.

• Até 2025, a inteligência em tempo real será aproveitada em 90% do G20 para melhorar resultados como a experiência do cliente.

• Até 2027, 66% das grandes empresas farão grandes investimentos em tecnologias que possam medir o risco inerente aos dados.

• Até ao final de 2025, mais de 50% das organizações do G20 enfrentarão penalizações se não utilizarem inteligência artificial para a deteção e reparação automática de dados, devido à crescente complexidade, volatilidade e escassez de recursos.

• Face ao aumento da procura de competências de inteligência empresarial e para satisfazer as expectativas dos funcionários, 70% das empresas do G20 terão programas formais que promoverão a alfabetização e a atualização de dados até 2028.

• Até 2026, 30% das empresas do G20 alargarão os investimentos em infraestruturas de inteligência artificial à computação intensiva para resolverem os problemas mais complexos.