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advogados | opinião

RSA preparada para o futuro

Rita Montalvão, managing partner da RSA – Raposo Subtil e Associados




C om a crescente evolução tecnológica, a sociedade exige cada vez mais soluções simplificadas e rápidas. No sector jurídico, em especial, também se torna premente acompanhar esta evolução, sobretudo relativamente a processos e procedimentos, e acompanhar o mercado na sua velocidade, sob pena de perda de competitividade e de agilidade.

Paradoxalmente, com o crescimento dos meios tecnológicos surgem ameaças a valores vitais, como é o da confidencialidade. A adoção de medidas de cariz tecnológico, em concreto nas sociedades de advogados, implica, obrigatoriamente, à implementação de fortes medidas de segurança, que garantam a proteção dos dados de clientes e informação dos processos.

Inerente a esta evolução tecnológica, a inteligência artificial (IA) tem, paulatinamente, ocupado maior terreno em muitas áreas. Existe, no entanto, alguma desconfiança dirigida à IA, nomeadamente no sector jurídico. A regulação destas tecnologias, nomeadamente da IA, deve ser tida como prioritária, de modo que a sua utilização seja feita de forma responsável, ética e segura. A prudência e as regras de ética e deontológicas impedem que estes instrumentos sejam utilizados com a mesma abertura, por comparação com áreas de menor sensibilidade.

Porém, há que reconhecer os benefícios efetivos na utilização destas ferramentas. Recursos anteriormente alocados à realização de tarefas repetitivas são hoje alocados a outras de maior complexidade intelectual ou com maior foco na relação com o cliente e nas suas necessidades.

A “eficiência de processos” é o maior dos benefícios da evolução tecnológica reconhecido e alcançado nos últimos anos.

No sector jurídico a IA tem, cautelosamente, criado raízes, existindo já escritórios de advocacia em Portugal com sistemas de automação avançados, que permitem, por exemplo, a pesquisa de doutrina e jurisprudência, a elaboração e revisão de instrumentos contratuais, a análise documental em processos de due D«diligence, a análise da viabilidade de sucesso pela via contenciosa e até mesmo chatbots.

Na RSA são já muitas as iniciativas tecnológicas e de automação adotadas que facilitam o trabalho dos seus profissionais, aumentando a sua eficácia e eficiência.

O programa de software jurídico utilizado diariamente na RSA por todos os seus colaboradores, cada vez mais sofisticado, possibilita a integração de informações provenientes de entidades externas intervenientes nos processos e aplica recursos de automação que proporcionam ganhos significativos em produtividade e controlo, de forma simples e segura. Permite, por exemplo, que as notificações constantes do Citius e do Sitaf sejam automaticamente distribuídas.

Está em soft opening na RSA um programa de gestão de conhecimento que permitirá o acesso a vários documentos. Através deste programa serão ainda fornecidas minutas preenchidas automaticamente com os dados do cliente em questão. Já no seguimento da Lei n.º 93/2021, de 20 de dezembro, foi implementado na RSA o chamado Whistlebot, que facilita o acesso a canais de denúncia. Além disto, a RSA participa e apoia diversas conferências que fomentam o debate relativo às novas tecnologias e IA, procurando estar sempre na vanguarda dentro do seu sector profissional quanto a estas matérias. A IA deve ser vista como uma oportunidade, pela mudança que provocará no mercado, abrindo portas a sociedades com menor peso em recursos humanos.

A RSA mantém, no entanto, a consciência de que um excelente advogado vai mais além de um texto gerado por um algoritmo preditivo avançado, continuando a destacar as capacidades humanas de empatia, confiança, equilíbrio e justeza dos seus profissionais, que serão sempre insubstituíveis.