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Preços do imobiliário vão manter-se, diz estudo


O IMOVIRTUAL, PORTAL IMOBILIÁRIO, realizou um inquérito sobre o impacto da Covid-19 no sector imobiliário a mais de três mil profissionais de várias regiões do país e as conclusões são reveladoras do momento que se vive atualmente no seio desta atividade económica.

Senão vejamos. De acordo com esta análise, 59% dos profissionais acreditam que os preços do imobiliário se irão manter nos próximos meses, enquanto 89% preveem um grande aumento em termos de procura/oferta do arrendamento de longa duração. Por outro lado, 64% dos inquiridos acreditam numa grande quebra do arrendamento de curta duração.

Entre as várias conclusões do inquérito Imovirtual, destaque para o facto de o número de agentes que admite não ter feito qualquer transação ter passado de aproximadamente 49%, em abril, para cerca de 28% em junho. Outro indicador prende-se com a perceção de um aumento da procura em termos globais. Registou-se uma subida de 18% no número de inquiridos que considera ter aumentado o número de clientes compradores interessados em adquirir casa nas últimas semanas. A percentagem passou de 8%, em abril, para 26% em junho. Relativamente aos preços praticados e comparando os resultados de junho com os do inquérito de abril, no qual somente 35% dos agentes imobiliários acreditavam numa estabilização deste indicador e 62% anteviam uma diminuição (agora de apenas 36%), nota-se um maior otimismo no sector.

Sobre o arrendamento, constatou-se que em abril eram mais os profissionais que acreditavam numa redução do arrendamento de curta duração (73%) e menos os que previam uma subida do arrendamento de longa duração (79%). Já no que toca à venda de imóveis, o inquérito do portal imobiliário mostrou que 57 % dos inquiridos têm a perceção de que o mercado se irá manter, uma percentagem mais elevada do que os 40% registados em abril.

Quando questionados se recorreram a alguma das medidas de apoio do governo nesta fase, há agora mais profissionais a indicarem que não (68% em junho versus os 62% de abril) e menos a indicarem que sim (32% versus 38%). O lay-off (70%) e as moratórias de pagamento de créditos (24%) reforçam a liderança que já evidenciavam em abril.