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Corkart leva cortiça nacional ao mundo

Catarina Neves, José Neves e Gonçalo Neves

A cortiça é a matéria-prima da Corkart, uma empresa instalada em Vendas Novas mas de projeção internacional, especializada no fabrico de pavimentos e revestimentos de paredes





A postar permanentemente na inovação e diferenciação dos seus produtos, optando por procurar novos padrões e desenhos para a cortiça, ajustando os seus produtos à procura e ao lançamento de produtos não existentes no mercado, de modo a oferecer soluções diferenciadas dos restantes concorrentes, é a base de trabalho da Corkart desde que foi criada, em 1997, por José Neves, depois da integração da Texcork, a empresa original, na Corkart. A casa-mãe do grupo está instalada em Vendas Novas, ocupa uma área coberta de 25.000 m2 e emprega 150 trabalhadores, e dedica-se ao fabrico de pavimentos e revestimentos de paredes, incorporando sempre que possível a matéria-prima cortiça. O seu foco é, desde a primeira hora, a produção de produtos de topo em cada um dos segmentos específicos onde opera. “A nossa imagem de marca diria que é a nossa abordagem ao mercado e ao produto, a nossa forma de estar perante os nossos parceiros, que nos distingue dos restantes. Acreditamos que tendo um enorme foco na inovação, qualidade e design, e sendo essa a nossa imagem no mercado, teremos sempre muitas portas abertas, qualquer que seja o produto em si”, afirma Gonçalo Neves, membro da administração.

Exportação a 100%

O mercado europeu é o principal destino dos produtos da Corkart, contudo também está presente nos Estados Unidos da América, Canadá, Rússia e Ásia-Pacífico. No fundo, a quase totalidade da sua produção é colocada no estrangeiro. Apesar de ser um grupo quase 100% exportador, como explica Gonçalo Neves, só recentemente optou pela criação da empresa Corkart Distribution, para introduzir no mercado nacional os seus produtos, uma opção que se revelou positiva.

No plano interno, e nos últimos anos, a empresa tem investido significativamente na modernização, tanto a nível industrial como nos processos e fluxo de informação. Como refere Gonçalo Neves, a “pandemia permitiu-nos também ter a disponibilidade necessária para olhar para dentro enquanto quase tudo à nossa volta estava fechado. Obrigou-nos a melhorar a forma como comunicamos, nos organizamos e trabalhamos no dia a dia”.

Já a nível externo, o desafio maior da organização passa por acompanhar as tendências do mercado. “Os nossos pavimentos são de um posicionamento muito elevado e em alguns casos considerados de nicho. No entanto, estamos a investir em novas unidades industriais, que nos permitam apresentar, especialmente nos mercados europeus, uma alternativa de qualidade e de proximidade às atuais importações em massa de pavimentos feitos maioritariamente na Ásia”, afirma Gonçalo Neves.

Previsão de crescimento

Ainda que os danos colaterais causados pela pandemia sejam visíveis em muitos sectores, a Corkart mantém o otimismo para 2021, esperando conseguir aumentar a capacidade a partir de abril. “É esperado também o arranque da nossa nova unidade industrial para início do ano. No entanto, é natural que o seu arranque apenas tenha efeitos significativos na nossa faturação durante o ano de 2022. Desta forma, espero um crescimento entre os 5% e os 10% para 2021”, prevê aquele responsável.

Os planos de desenvolvimento continuam a estar em primeiro plano e, para além da nova unidade industrial que irá possibilitar produzir internamente pavimentos 100% à prova de água, a Corkart tem investido também na área de negócios Contract, ou seja, no canal de distribuição por via do profissional, quer seja arquiteto, decorador, empresa de construção/renovação.