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SAVEN mantém crescimento nos dois digitos

Lara Dias, presidente do Conselho de Administração da SAVEN

A SAVEN é uma empresa exportadora de produtos alimentares e de vinho português que produz e comercializa através de marcas próprias e que se prepara para continuar a conquistar mercado cá e além-fronteiras. A liderança da organização faz-se no feminino





C om a atividade exportadora no seu ADN, a SAVEN atua na área dos produtos alimentares e do vinho português, trabalhando com marcas próprias produzidas pela sua empresa da área dos vinhos, a Lua Cheia. Contudo, o seu portefólio de produtos estende-se a muitas marcas portuguesas de grande prestígio, todas com um papel importante no negócio da organização. Negócio que se faz predominantemente nos mercados internacionais, estratégicos para a empresa, já que representam 80% da faturação, e nos quais trabalha com um conjunto muito alargado de importadores espalhados pelos cinco continentes, com particular enfoque nos mercados europeu, sul-americano, América do Norte e Ásia. Apesar de esta ser a aposta empresarial estratégica, a SAVEN mantém igualmente “um cuidado muito especial no mercado nacional”, onde trabalha exclusivamente com vinhos.

A crescer desde 1988

A evolução da SAVEN tem sido uma constante desde que foi criada, em 1988. Uma das alterações mais significativas aconteceu há pouco mais de um ano, na sequência do falecimento de Manuel Dias, fundador da empresa, que levou à indigitação de nova administração - agora a cargo de Lara Dias, presidente do conselho de administração – e à introdução de novas abordagens ao negócio e aos mercados. Um novo desafio no percurso da empresa, a que se seguiu um outro de grande complexidade, a crise associada à pandemia de Covid-19. Contudo, o grupo empresarial tem em curso um conjunto de investimentos estruturais e orgânicos, nomeadamente nas adegas da Lua Cheia – SAVEN, no Minho, onde se produzem as marcas Maria Bonita, Maria Papoila e Nostalgia (vinhos verdes) e, em fase de conclusão, a construção de uma nova e moderna adega, em Alijó, onde passarão a ser produzidas ainda este ano as conhecidas marcas Quinta do Bronze, Lua Cheia, Andreza, Desvios, Secretum (Douro), sob a batuta do renomado enólogo Francisco Baptista, também sócio da Lua Cheia.

Lara Dias revela que estes desafios têm sido superados com o envolvimento empenhado de todos os sectores da empresa, “ao ponto de termos fechado o ano de 2020 com o melhor resultado de sempre, aliás na continuidade do que já vinha ocorrendo nos exercícios dos anos anteriores”.

Ultrapassar o desafio da pandemia

Tal como muitas outras empresas, também a SAVEN teve de enfrentar alguns desafios ao longo do último ano, devido à pandemia, como explicou Lara Dias. “A SAVEN tem, desde a sua criação, nos seus genes a exportação, pelo que o cancelamento das grandes feiras internacionais, o seu principal palco de afirmação em termos mundiais, trouxe dificuldades acrescidas no desenvolvimento do negócio.” Contudo, acrescenta, “soube reinventar-se e encontrar caminhos para novos clientes internacionais. No mercado interno foram as restrições à restauração e à circulação de pessoas que mais condicionaram o crescimento do negócio”. Ainda assim, e face ao conhecimento atual dos mercados, a presidente do conselho de administração da SAVEN estima que em 2021 o crescimento possa ocorrer na casa dos dois dígitos.

Além disso, brevemente a empresa propõe-se introduzir no mercado novos produtos na área vínica, “indo ao encontro das novas tendências do consumidor”. Nos mercados em que já está representada, a SAVEN privilegia o crescimento da quota de mercado, com especial enfoque na América do Sul e no Oriente, com uma nova abordagem.