MENU
dossiê promocional
especial imobiliário
e eficiência energética | Entrevista

Taguspark, um mundo de possibilidades!

Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark

O Taguspark – Cidade do Conhecimento reúne atualmente cerca de 160 empresas, mais 20 start-ups e 16 mil profissionais que trabalham e visitam diariamente o espaço. Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, explica o que envolve gerir um parque empresarial de ciência e tecnologia e fala dos projetos em agenda para os próximos anos





Porque é que o Taguspark se afirma como a Cidade do Conhecimento?

Foi o primeiro parque de ciência e tecnologia em Portugal e é, atualmente, um dos principais da Europa e o maior do país. Ao longo dos seus quase 30 anos, tem sido o local eleito por diversas organizações para a instalação dos seus negócios, estando aqui sediadas algumas das maiores empresas nacionais e internacionais em Portugal. Evoluiu de um parque tecnológico para uma cidade de inovação e conhecimento, respondendo ao sólido desenvolvimento socioeconómico e político de Oeiras, o município que possui maior índice de habilitações literárias e a maior concentração de empresas tecnológicas, bem como da exigente filosofia do Oeiras Valley.

A Cidade do Conhecimento é o local que junta todas as peças essenciais para o desenvolvimento científico e tecnológico, gerador de inovação e riqueza para o país e para o mundo: empresas, centros de investigação, uma universidade e uma incubadora de start-ups de referência. Somos um verdadeiro ecossistema de inovação, com mais de 90% das empresas aqui instaladas dedicadas à ciência e tecnologia aplicadas, onde os melhores talentos trabalham no desenvolvimento de soluções que respondem aos desafios contemporâneos, seja nas áreas da saúde, das tecnologias de informação e de engenharia, entre outras.

Cumprimos com a visão dos fundadores do parque, hoje reforçada com a preocupação de fornecer bem-estar, felicidade e qualidade de vida para o quotidiano dos que aqui trabalham e frequentam o parque.

O que vos distingue?

O que nos distingue é a vivência, o espírito de comunidade e a capacidade de entregar valor, que vai desde o aspeto físico ao networking científico e tecnológico que permite o desenvolvimento dos negócios.

Estamos muito focados na promoção do civismo, na qualidade e limpeza do espaço público, na arquitetura inovadora dos edifícios e em procurar fontes energéticas mais limpas. Temos vindo a desenvolver o conceito de Museu de Arte Urbana (MAU), enquanto forma de estímulo à criatividade e desenvolvimento pessoal através da arte. Simultaneamente, fomentamos a dignidade laboral, e por isso aumentámos o salário mínimo para intervalos entre os 900 e os 1200 euros, nomeadamente para os colaboradores que nos prestam serviço por via de empresas terceiras. A nossa missão está em criar condições para a qualidade de vida no local de trabalho, entregando valor às empresas, às pessoas, ao ecossistema e ao território envolvente.

Porque é que as empresas escolhem o Taguspark para se instalarem?

Somos um local onde a qualidade de vida, o bem-estar, o incentivo à criatividade e desenvolvimento pessoal, os valores cívicos e a experiência quotidiana estão revestidos de um conjunto de fatores que faz com que o dia a dia dos que aqui trabalham e frequentam o parque seja muito agradável. Existe um espírito de comunidade que promove a interação entre as empresas, os centros de investigação, a universidade e outros players. É a qualidade deste interface que permite ao Taguspark, às organizações, aos empreendedores e às start-ups desenvolverem negócios com forte capacidade de exportação e internacionalização.

As organizações encontram uma localização invejável, com uma qualidade de vida ímpar, associada à qualidade do ar mais equilibrada quando comparada com os centros urbanos mais próximos, à vista para o Tejo, aos espaços verdes cuidados, mas também ao bem-estar que aqui se vive. Contam com infraestruturas modernas, equipadas com tecnologia de ponta e com um fator preço muito competitivo. A própria arquitetura do parque e os serviços complementares disponibilizados, como a restauração, os cuidados de saúde, o acesso à arte, à música, com concertos, ao mercado tradicional de produtos locais, contribuem para uma qualidade de vivência que é o principal fator de diferenciação do Taguspark.

Como têm conseguido assegurar infraestruturas inovadoras adequadas às diferentes necessidades das empresas?

Desde 1992, o Taguspark é um modelo nacional de inovação e um espaço desenhado para oferecer todas as condições necessárias às empresas para garantir o desenvolvimento dos seus negócios. Está no seu ADN acompanhar as tendências, a evolução das empresas e novas formas de estar e viver o local de trabalho, motivo pelo qual, em 2018, iniciámos uma fortíssima fase de regeneração. Esta fase representa o reposicionamento do parque no mercado de arrendamento de escritórios e a criação de condições excecionais para se trabalhar, com espaços comuns agradáveis, com o reforço do eixo dos eventos e a oferta de áreas com usos e atividades diversificadas. Garantimos espaços bem cuidados, uma limpeza irrepreensível, um ambiente inspirador, que promovem a qualidade laboral.

Adaptamos também os espaços de trabalho à própria cultura das empresas com soluções personalizadas, seja nos projetos de construção de raiz de edifícios, seja na regeneração de espaços já existentes, integrando-os na arquitetura contemporânea e na qualidade da vivência global que todo o parque promove.

No mercado imobiliário, habitualmente, são as organizações que têm de se adaptar aos espaços existentes, mas aqui existem soluções arquitetónicas adaptadas à realidade que a empresa procura e necessita, muitas delas verdadeiramente exigentes e desafiantes. É um verdadeiro trabalho de coconstrução, que resulta em projetos arquitetónicos vibrantes e inovadores.

Em qualquer projeto imobiliário, seja de construção de raiz ou de regeneração, é condição crucial para o Taguspark que seja realizada uma criteriosa gestão da obra, criando o menor impacto possível para a vida diária do nosso ecossistema, como, por exemplo, com políticas de ruído zero, gestão da circulação de camiões e máquinas em períodos noturnos, limpeza exemplar nas áreas circundantes à obra, entre outros eixos.

Qual o peso da sustentabilidade na conceção e desenvolvimento de novos espaços, seja escritórios ou retalho comercial?

A sustentabilidade é sempre tida em consideração em cada projeto, seja na construção de raiz ou em projetos de regeneração, e, nesse sentido, definimos dois vetores na missão Rumo ao Parque Mais Cívico da Europa. Um diz respeito ao civismo energético. Introduzimos cerca de 1566 painéis fotovoltaicos, o que permitiu diminuir a nossa dependência da rede elétrica em 23% e evitar a emissão de 251 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, e estamos a preparar-nos para desenvolver uma comunidade energética que nos levará à independência energética total. Outro vetor é garantir que a separação dos resíduos integre projetos de economia circular. Neste momento, por exemplo, as beatas recolhidas no parque são matéria-prima principal de uma solução de tijolos para a construção civil.

Que novos projetos de imobiliário têm em pipeline?

Posso destacar o novo edifício da PHC, que foi inaugurado recentemente, e estamos a terminar um edifício para a Miniclip. Também já foi confirmada a vinda do Novo Banco e estamos a preparar a construção de um hotel de 4 estrelas para uma cadeia internacional. Quanto às empresas residentes, a International Sharing School tem um projeto de ampliação das instalações e desenvolvimento de um campus escolar, o IST pretende regenerar o seu campus e o ISQ está com um projeto de modernização em curso. Além disso, está em desenvolvimento o polo multifuncional norte, numa área fora do núcleo central, onde vão surgir novas superfícies. Vamos ter um ponto de abastecimento de combustível, supermercado, áreas de apoio comercial e daí pode também surgir uma nova escola internacional. O Taguspark tem ainda à sua frente uma rota de crescimento e ampliação do edificado e do território, a médio prazo, em que estão previstos cerca de 200 mil metros quadrados de construção, o que significa um mundo de possibilidades para as empresas.