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JLL quer fazer da Comporta uma referência europeia

Patrícia Barão,Head of Residential da JLL

A Comporta é uma das mais recentes apostas empresariais da JLL. A empresa está a dinamizar o imobiliário na zona e quer torná-la uma referência incontornável no turismo residencial na Europa





Porquê a aposta da JLL na Comporta?

Nos últimos anos tem havido uma crescente procura desta zona por parte de promotores internacionais posicionados num segmento mais exclusivo, que veem na Comporta um mercado que representa uma excelente oportunidade de investimento, pois é um destino que atrai compradores de cada vez mais nacionalidades. Porque a nossa equipa tem um conhecimento de mais de 20 anos deste mercado, fazia todo o sentido estar em permanência na Comporta, que é um destino com um enorme potencial de desenvolvimento e que nos últimos anos se tem vindo a afirmar como uma das localizações mais trendy da Europa. Queremos definitivamente contribuir para que este destino se consolide como uma referência incontornável no turismo residencial na Europa e pretendemos, por isso, posicionar-nos no mercado como um parceiro de confiança dos promotores que investem na Comporta, disponibilizando um serviço 360º, que vai desde a aquisição do terreno à entrega da casa chave-na-mão ao comprador final.

Quais são as vossas propostas para esta região?

Os compradores de habitações na Comporta valorizam o lifestyle, a arquitetura e a paisagem única da região, sendo esta a sua principal motivação para a compra. Contudo, está também a crescer o número de compradores interessados em adquirir habitação numa perspetiva de investimento, fruto da margem de crescimento e valorização da zona que se espera para os próximos 10 a 15 anos, com o desenvolvimento de novos projetos. A JLL conta já com um portefólio diversificado de produtos em comercialização neste eixo crucial para a segunda habitação e turismo residencial, trabalhando com vários promotores na comercialização dos seus empreendimentos, mas estando também ativa na dinamização comercial de terrenos e moradias avulsas em toda a linha de Tróia a Melides. Entre os empreendimentos em carteira incluem-se o Estates at Spatia e o Authentic Bicas, por exemplo.

Qual o perfil de investidor imobiliário na Comporta? De que nacionalidades, maioritariamente?

O comprador principal ainda é português, mas com a evolução do ticket médio de venda prevê-se que o comprador estrangeiro assuma cada vez mais peso. Nisto, os europeus mantêm-se como os principais compradores na região, com uma maior atividade, a par de países como a França, Bélgica, Suíça, Alemanha, Espanha e Reino Unido. Mais recentemente, este destino tem ganho uma crescente visibilidade em mercados como o Brasil, Canadá, Estados Unidos, México e Argentina. A título de exemplo, ainda recentemente foi anunciado nos media que o ator George Clooney e a sua esposa, Amal Alamuddin, vão comprar uma propriedade em Melides, o que revela que esta região está de facto a ganhar uma exposição internacional cada vez maior e a tornar-se um destino de referência.

E quem compra que tipo de imóvel procura?

O tipo de imóvel procurado é muito diversificado. Há clientes que procuram produtos chave-na-mão, privilegiando casas inseridas em resorts, com todos os serviços à disposição, e outros preferem moradias isoladas, inseridas em condomínios privados. Adicionalmente, também existem clientes que procuram produtos à medida, optando por terrenos para construção, nos quais podem desenvolver um projeto totalmente ajustado às suas necessidades. Por fim, há também outros que valorizam essencialmente a envolvente mais rural, optando por áreas de terreno bastante superiores e com menor proximidade à praia (15 minutos driving distance), mas com bons acessos aos principais centros urbanos.

Sendo esta uma zona tão exclusiva, qual o peso que as questões da sustentabilidade, energética, ambiental têm na vossa oferta imobiliária?

Cada vez mais a questão da sustentabilidade será um must have na oferta imobiliária, de uma forma geral e não só na Comporta. Mas claro que, sendo este um destino do interesse de promotores internacionais, sem dúvida que a questão da sustentabilidade é uma preocupação que se impõe, desde a utilização de carros maioritariamente elétricos ao uso de energias renováveis nos projetos ou de materiais de construção menos poluentes, etc. Esta tendência reforça-se pelo facto de esta região caminhar para um segmento imobiliário cada vez mais elevado, com compradores naturalmente mais exigentes, que procuram qualidade, segurança e conforto nas construções, o que se reflete necessariamente em padrões de desempenho energético e ambiental superiores.

“A Comporta […] tem vindo a afirmar-se como uma das localizações mais trendy da Europa”

O que distingue o imobiliário desta zona: tradição, modernidade, qualidade…?

Autenticidade é a palavra que melhor descreve a Comporta. Um destino que combina o melhor do campo e da praia, que fica a apenas uma hora de distância de Lisboa e integra 60 km de costa, destacando-se pelo seu lifestyle único, o qual se reflete desde a oferta imobiliária até à sua gastronomia e oferta de lazer. A conjugação do tradicional e do contemporâneo num registo de crescente sofisticação, mas de preservação da autenticidade – esta tem sido a imagem de marca da zona da Comporta.

Como é que a pandemia e o teletrabalho vieram aumentar a procura por habitações second home?

A atual situação pandémica contribuiu para o aumento da procura de destinos de segunda habitação, pois o teletrabalho trouxe-nos mobilidade e flexibilidade, permitindo-nos trabalhar a partir de muitos outros locais do que apenas a nossa casa ou o escritório da empresa, desde que as condições tecnológicas estejam reunidas. Ora, regiões que habitualmente só eram procuradas como destinos de férias estão a converter-se em locais de residência mais permanente, pois são sinónimo de qualidade de vida, de bem-estar e ideais para desconectar do ritmo frenético dos centros urbanos. A Comporta é o exemplo perfeito deste tipo de destino, pois oferece-nos um contacto único com a Natureza, com a envolvente do campo e da praia, onde as casas privilegiam o contacto com as áreas exteriores, encontrando-se a apenas 20 minutos de Alcácer e de Grândola, a 40 minutos de Setúbal e a uma hora de Lisboa, ou seja, com proximidade às cidades.

Como será a casa ideal “pós-pandemia”?

Sendo certo que a principal função da casa será sempre relacionada com o dia a dia pessoal e que a escola, o trabalho e o lazer continuarão a realizar-se maioritariamente fora da residência, o facto é que a pandemia confrontou-nos com a necessidade de utilizar os espaços que tínhamos para todas estas funções de forma simultânea. Esta experiência veio mudar inevitavelmente a forma como olhamos as nossas casas e veio evidenciar novas prioridades. A casa pós-covid deixará de ser um refúgio de final/início de dia, muitas vezes com uma perspetiva utilitária, para ser um espaço onde o conforto, o lazer e a facilitação de um leque mais vasto de atividades devem poder ocorrer.

No ano passado, precisamente por sentirmos que os requisitos de procura por parte dos compradores estavam a mudar devido à situação pandémica, realizámos um estudo – o Nova Vida, Nova Casa – que concluiu que 49% dos portugueses fariam ajustes na sua casa devido à pandemia, sendo a criação de um espaço de trabalho (51%) e a modernização do espaço exterior (34%) as duas principais alterações, destacando-se ainda a intenção de redecoração da casa (33%).

A verdade é que a procura por espaços exteriores já era uma realidade em crescimento antes da pandemia, mas o confinamento veio intensificar a importância destes espaços com o aumento das horas que passamos em casa, pois a existência de espaços exteriores permite maior sensação de bem-estar, poder praticar exercício físico ao ar livre ou simplesmente relaxar. Por outro lado, ter um espaço privado para o trabalho ganhou uma importância acrescida com a pandemia, passando de um critério de cerca de 20% dos inquiridos para cerca de 40%, pois se antes 59% dos participantes não trabalhavam em casa, agora 84% acreditam ser ideal trabalhar a partir de casa pelo menos um dia por semana, exigindo um espaço adequado para o efeito.