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especial gestão de pessoas | entrevista

“A nossa taxa de empregabilidade global é de 97%”

Pedro Nunes da Costa, presidente da Coimbra Business School | ISCAC

Com quase 100 anos de história, a Coimbra Business School | ISCAC assume o seu posicionamento de “escola-empresa”, onde as ligações ao mercado são determinantes e a investigação e a valorização científicas têm cada vez mais lugar de destaque.



A área de contabilidade marcou o início da atividade da Coimbra Business School. Como foi a evolução até aos dias de hoje?

A escola iniciou a sua atividade na área da contabilidade há 98 anos. Nos anos 70 do século passado passou a chamar-se Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra – ISCAC e nos anos 80 começou a ministrar cursos ligados à gestão de empresas. A nova marca Coimbra Business School surgiu em 2010, para dar corpo à transformação que colocou a escola como referência nas ciências empresariais em Portugal. Isso foi feito através do alargamento e da qualificação do corpo docente, bem como da qualidade da investigação que aqui se passou a fazer. Promovemos a evolução académica de quem cá ensina, investiga e estuda. Chamamos, aproveitamos, incluímos e promovemos todos aqueles que, do ponto de vista científico ou empresarial, possam acrescentar algo a este projeto de escola de negócios.

Ao mesmo tempo, desenvolvemos uma estratégia de eventos semanais cada vez mais intensa e – sobretudo – com cada vez maior qualidade e também com cada vez mais ousadia nas escolhas e nos convites. Foi esta valorização científica, social e do debate político que criou todo um novo conteúdo – e também uma nova imagem – para esta escola.

Quais as expectativas dos alunos?

A maior é entrar numa “escola-empresa”. Nas nossas licenciaturas são feitas auditorias reais. Os estudantes têm contacto real com processos de recrutamento nas empresas. Os finalistas desenvolvem aplicações informáticas que resolvem problemas concretos em organizações reais. Os mestrandos prosseguem os estudos em algumas das melhores universidades europeias nossas parceiras. Os alunos que entram na Coimbra Business School sabem que a escola é reconhecida pela qualidade dos licenciados e mestres que forma, que parecem quadros com experiência logo no seu primeiro dia de trabalho nas organizações.

Quais os cursos com maior empregabilidade?

A nossa taxa de empregabilidade global à saída dos cursos é de 97%. A procura de licenciados em Informática de Gestão é, todos os anos, muito superior ao número de estudantes formados. A empregabilidade das licenciaturas nas áreas da Gestão e da Contabilidade ronda igualmente, ano após ano, os 100%. Nas outras áreas, a pressão da procura é um pouco menor, mas não temos nenhuma licenciatura com empregabilidade imediata inferior a 90%.

Que tipo de ligações têm com o mercado empresarial?

Todas! Sempre que possível, a formação na Coimbra Business School é desenvolvida em contexto empresarial – grandes empresas, PME, centros tecnológicos, polos de inovação –, permitindo que os estudantes se formem como quadros com potencial para desenhar e implementar estratégias de sucesso para a inovação e internacionalização da economia portuguesa.

No domínio da prestação de serviços a empresas e organizações há um grande dinamismo dos nossos laboratórios, através do estabelecimento de redes de parcerias com organizações externas de relevo, incluindo, naturalmente, as empresas da região. Desses laboratórios destacam-se o RISKLAB, para a área de auditoria e risco, o TecLab, para tecnologias de informação, o LABORatório, em parceria com a UGT, para a área das condições de trabalho, o TAXLAB, Laboratório Fiscal, na área da ciência fiscal, o POLLAB, para estudos de mercado e sondagens, o Observatório do Comércio, para estudos no âmbito do comércio tradicional, e o Voluntas – Gabinete de Voluntariado.

Para além disso, temos a ISCAC Junior Solutions (IJS), a empresa júnior da nossa escola, a única no país associada a um instituto politécnico, com um papel importantíssimo enquanto promotora de cooperação, a um nível mais precoce, entre os nossos estudantes e a sociedade.

“Não temos nenhuma licenciatura com empregabilidade imediata inferior a 90%”

Quais consideram ser as mais-valias dos vossos cursos face aos de outras business schools em Portugal?

Claramente, uma maior ligação ao mercado e um foco maior na inovação. Na Coimbra Business School o horizonte central de toda a atividade de professores, alunos e funcionários passou a ser a inovação nas ciências empresariais. Estamos todos os anos a aumentar e a qualificar a investigação e a produção científica inovadora. Esta produção científica é fundamental para expandir a excelência que os nossos diplomados já têm, bem como a grande empregabilidade que já hoje possuem e a capacidade empreendedora que estão a revelar na vida real. A nossa mais-valia é a prestação de cada vez mais serviços a empresas e, ao mesmo tempo, prepararmos programas de doutoramento com uma forte componente de aplicação prática, que atendem às reais necessidades da indústria, das empresas e da comunidade, desenvolvendo competências na gestão e na criação de novos produtos, serviços e processos.

Em vossa opinião, os empregadores, e o mercado de trabalho em geral, perceciona este tipo de formação como um plus?

O mercado percebe perfeitamente que preparamos quadros mais competitivos para o mercado global. É por isso que nos procuram, ano após ano, para contratarem os nossos estudantes e investigadores. Não há ninguém que perceba melhor as vantagens competitivas da Coimbra Business School do que empregadores e a comunidade a quem prestamos serviços. É a todos eles, aliás, que devemos o sucesso desta escola.

Apesar de sediados em Coimbra, têm filiais em vários pontos do país. O que levou a esta aposta?

A nossa dinâmica levou a que na última década tenhamos aumentado, sem precedentes, o nosso número total de alunos. Multiplicámos por três os nossos alunos a estudar no estrangeiro. Triplicámos os alunos europeus a fazer Erasmus na nossa escola. E temos agora o maior número de sempre de alunos da lusofonia, com destaque para os estudantes brasileiros. Ao mesmo tempo, alargámos a nossa presença dentro do país, indo ao encontro de novos públicos que nos procuram. Sob a mesma marca – Coimbra Business School – estamos a fazer ofertas de formação in loco, para fomentar a proximidade dos candidatos e a adequação da formação oferecida às empresas que a pedem.

Em Lisboa estamos nas instalações da sociedade de advogados SRS, oferecendo formação pós-graduada em Avaliação e Gestão na Atividade Imobiliária, Direção Comercial e Vendas e Fundraising. No Porto, nas instalações da Santa Casa da Misericórdia, estamos a iniciar os cursos de pós-graduação em Gestão da Qualidade nas Organizações de Economia Social e Gestão do Turismo Religioso. Na Figueira da Foz oferecemos as pós-graduações em Economia e Gestão Industrial, já na 2.ª edição (em cooperação com Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e com os parceiros CELBI, Altri, Verallia e Vangest), e Gestão e Economia do Mar (com os parceiros MareFoz e Forum Oceano).

Há planos de expansão para o curto/médio prazo?

Quando, em 2018, o governo abriu a possibilidade de os politécnicos atribuírem o grau de doutor, criámos imediatamente uma Comissão Pró-Doutoramentos com a missão de reunir as condições para criar ciclos de estudos de doutoramento.

Entretanto, já acordámos com o Instituto Politécnico de Coimbra as condições para criar na Coimbra Business School um centro de investigação próprio. Será um centro multidisciplinar, centrado nas várias vertentes das ciências empresariais, tais como gestão aplicada aos universos da saúde, das engenharias, das ciências agrícolas ou da educação, entre outros. O nosso grande objetivo é atrair para este centro nomes da investigação, nacionais e internacionais, com grandes curricula nestas áreas e com eles trabalhar em conjunto. O que queremos no próximo ciclo de avaliações da Fundação para a Ciência e Tecnologia – FCT é estar em condições de ter uma avaliação que nos permita lançar nesta escola estudos de 3.º ciclo – os doutoramentos.